No cantinho mais brega e mais insignificante da galáxia, há um pequenino Sol , e na orbita desse pontinho amarelo microscópio no universo, há um planetinha azulado. Nesse planetinha azulado, tinha ocorido algo assustadoramente raro e bonito, a vida. No entanto, o mais curioso, eram que as pessoas desse planetinha se achavam - de forma anormal - muito especiais, de tal forma que eram capaz de, matar e se matarem - muitas vezes, em nome de coisas inventadas, como seres divinos e pedras brilhantes sem importância - para provarem que eram importantes.
De um certo ponto de vista, é até interessante, lutar por um ideal, defender uma causa, sofrer por amor não correspondido... Se não fosse, é claro, pela garantia da inevitável deterioração da própria existência e um total esquecimento de que, em algum momento, houvesse existido um pontinho microscópio azulado chamado Terra .
E em algum momento, entre a criação da vida, o universo e tudo mais - o que foi amplamente encarado como um passo na direção errada - e a aniquilação de tudo que já foi criado, existiu um rei - cujo nome já fora esquecido à séculos - , e para ele o simples fato de não poder controlar o sentimento daqueles que estavam em sua volta, controlar o que o outro sente ou o que ele mesmo sentia, as impressões que tinham dele, era suficiente para deixá-lo inquieto e impotende.
Na medida que, a angústia do rei só aumentava com o passar dos anos, esse monarca comandou massas de soldados para a guerra sem propósito, requisitou construção, destruição e reconstrução de monumentos colossais, criou leis que apenas o beneficiavam e seu grupo seleto de bajuladores.
Na medida que, só se ocupou em mostrar que era poderoso como um rei, ao invés de simplesmente ser um rei poderoso, acabou sendo só mais um rei minado e insignificante entre tantos outros.
-Morpheus
Realmente, a ambição do humano beira a prepotência de ser maior que a galáxia.
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