Com o advento da internet houve a facilidade de expor opiniões de
maneira mais intensa. Infelizmente essa facilidade também trouxe um espaço
usado por internautas mal intencionados. Tais indivíduos extrapolam,
desrespeitam e propagam ódio pela crença de se achar superiores as outras.
Não esquecendo de mencionar que essa falta de empatia, está mais para um
transtorno de personalidade: o narcisismo.
O individuo narcisista quer atenção, aplausos e não tem bom senso em
reconhecer suas falhas, sua maneira de enxergar o mundo é voltada a si
mesmo, possui em ego inflado e para se sentir bem, humilha o outro, diminui a
quem se acha inferior, mas no fundo tem desejos ocultos e recalcados do
outro. Em suas práticas perversas estão o ataque contra as minorias com
piadas e bullying aos negros, gays, nordestinos, obesos, etc.
Esse comportamento nas redes sociais seria como uma “vitrine virtual”,
onde basicamente há exposição em detalhes dessas opiniões narcisistas. Os
discursos de ódio como vemos na atualidade retratam muito bem essas
atitudes.
O caso do comercial do dia dos pais da Boticário em 2018, que
protagoniza uma família negra, foi alvo de ataques racistas. Inúmeros
comentários de ódio foram inundados pelo Youtube. Isso vindo de uma nação
onde sua grande maioria é composta por indivíduos de cor “parda” ou “negra”,
de acordo com classificação do IBGE. Outro caso que poderia mencionar seria
uma reportagem feita no site Revide em 2017, que menciona ataques nas
redes socias, oriundas de uma postagem feita no Facebook pela organização
da Parada LGBT sobre o número de homossexuais mortos no Brasil, o caso
parou na justiça.
Dy Jornal
Crônica objetiva e clara, Dy Jornal. Essas pessoas não conseguem lidar com as diferenças porque se acham melhor que as outras. Formam mentalidades de "nós" contra "eles" para se fortalecer e ignorar a realidade, e isso é melhor ainda na internet, porque é quase impossível alguém quebrar essa vitrine. Ótimo texto!
ResponderExcluirA internet infelizmente é um lugar que certas pessoas usam para propagar o mal.
ExcluirDy jornal, vc disse tudooooo. De fato as redes são uma vitrine mesmo, em que as pessoas expõem suas opiniões e não se importam com mais nada, por isso o ódio e a violência cresce a cada dia, pois as pessoas vão se alimentando dessas vitrines negativas e começam a colocar ela em prática na vida real, e o ciclo do narcisismo só roda tanto nas redes quanto nas ruas, espero que um dia esse ciclo se quebre. Ótimo texto parabéns !!!!
ResponderExcluirTambém espero que esse ciclo se quebre. Vamos pensar positivo.
ExcluirAs pessoas ainda acham que a internet é um lugar sem lei, que podem falar qualquer coisa que não haverão consequências. A liberdade de expressão se tornou uma desculpa para ofender, senão o famoso "Não sabia, me ensine.". Engraçado, é fácil destilar ódio gratuito na internet, mas na hora de se informar... Bem, o Google acaba saindo do ar.
ResponderExcluirVivemos a era do face news, mesmo tendo uma vasta fonte de informação vendo vinculada por meios que tenham responsabilidade com a verdade dos fatos.
ExcluirPor mais sensacional que seja o mundo virtual, parece que nele, as pessoas realmente criam coragem para serem reais, com muitos filtros em fotos, mas bem poucos nas palavras, na interação com o próximo. É realmente triste.
ResponderExcluirGostei muito do seu texto, Dy Jornal, estou ansiosa para o de sexta que vem!
É aquela questão né, muitos vivem por aparência, não querem mostrar a vida real.
ExcluirDy, essa vitrine virtual que você falou cria palco pra tanto preconceito, tanto julgamento. Sem contar os egos inflados. Seu texto ficou muito bom, meus parabéns.
ResponderExcluirInfelizmente usam a rede da pior forma.
ExcluirO mundo de Black Mirror não é tão distante assim, né ?
ResponderExcluirrs com certeza, é cada loucura né
ExcluirDy, você retratou exatamente como a internet funciona, servindo de escudo, "protegendo" discursos de ódio que foram tão normalizados. Parabéns!
ResponderExcluirO problema é essa normalização que você mencionou. Não temos leis severas para punir os discursos de ódio.
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