Camélia, ao ler seu texto muitas reflexões passaram em minha mente, inclusive memórias pessoais. Tentando imaginar possíveis justificativas para o acontecido e a ação de seu pai, muitos sentimentos me tomaram como raiva, revolta e indignação.
Sobre você, tive a impressão de ser uma doce criança, afetiva e atenta. Daquelas crianças que iluminam o lugar com um sorriso.
Sobre seu pai, que infelicidade e falta de senso em levar em consideração apenas o delírio da sua madrasta. Sua madrasta, com certeza, uma pessoa individualista e maldosa. Daquelas pessoas que querem tudo pra si e não sabem o seu lugar.
Pela fala “Mas lembra sempre que o papai te ama. Não fala nada pra sua mãe, não, tá?”, tenho a impressão de ver em seu pai uma pessoa um tanto manipuladora. Pedindo para que você deixe de lado sua percepção e sentimentos, guardando-os para que pudesse encobrir a falta de coragem de si mesmo de se colocar numa situação de conflito.
Digo isso pois já passei por situações semelhantes com o meu pai… uma figura amável, carinhosa e que cultivo bons momentos, porém capaz de manipular emocionalmente para benefício próprio.
Camélia, essa menina de 10 anos, sinta-se abraçada e saiba que eu também tenho uma madrasta como a sua. É uó.
-Cobra
ResponderEncaminhar |
Gostei da forma como você estruturou seu texto e se colocou no lugar da Camélia. Que você também se sinta abraçado pela situação que passou.
ResponderExcluirQuerido Cobra,
ResponderExcluirMuito obrigada pelas suas palavras de conforto! Eu realmente acho que a minha madrasta não fez por mal, ela só estava mal mental e fisicamente. Ela sempre me tratou bem e, hoje, temos uma relação boa. Mas sinto muito por você ter passado por situações parecidas. Ninguém deveria passar por isso. Sinta-se abraçado.