quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

a última

 Quando escolhi meu pseudônimo jurei para mim mesma que encontraria uma maneira de encaixar a explicação dele em alguma crônica, e também, ler o livro que inspira o nome. Chegamos à última crônica, e não fiz nenhum dos dois. Também me prometi não iria deixar espaço para a insegurança paralisante assim que entrasse na faculdade, e foi a primeira coisa que senti depois de uma crítica. Jurei que seria a última vez que deixaria de acreditar no meu potencial e me sabotei ao pensar que não conseguiria fazer algo e desistindo antes mesmo de tentar.

Minha autossabotagem é essa, faço juras e metas pra mim e não as cumpro. Juro que é a última vez que vou me deixar de lado para ajudar o outro e faço mais um favorzinho. Vivo em uma constante autossabotagem e não sei como parar.

Minha pulsão de morte é me levar à exaustão pelos outros, mas nunca por mim."Todo mundo aguenta, porque eu não consigo?" Mas, como é errando que se aprende, pretendo acertar ainda. E espero que os outros que citaram o mesmo problema também consigam.

Como ainda da tempo, vou explicar meu pseudônimo e cumprir minha promessa. "Copo Vazio" é o nome do livro de Natalia Timerman, uma psiquiatra e escritora brasileira.Já que não o li, usarei das palavras de Fabiana Secches, em uma entrevista com a autora para a revista online Cult Uol "O romance conta a história de Mirela, uma mulher inteligente e bem sucedida, que acaba submergida em afetos perturbadores quando se apaixona por Pedro. [...] Copo vazio perscruta a vulnerabilidade de sua protagonista sem constrangimentos. Há algo de ancestral, talvez atemporal, no sofrimento de Mirela, que ecoa a dor de todas essas mulheres.quando conhece Pedro, ela se preenche de energia e entusiasmo, e fica obcecada não apenas por ele, mas também por essa versão de si mesma. O que fazer quando ele desaparece de repente, sem explicações?". Eu entendo a protagonista e simpatizo com ela, mais uma vítima do amor não correspondido. Não achei o meme do gatinho gritando com o copo para mostrar a vocês, ele também me inspirou o nome.

Por fim, meus amigos, foi uma honra poder estar aqui e crescer com vocês. Desejo a todos muito sucesso e sei que muitas coisas boas estão por vir para nós.

Com amor, de sua editora chefe favorita,

Copo Vazio

A dúvida de mim mesmo

Não sei muito bem explicar, mas sei que a maior dúvida que tenho no mundo é sobre eu mesmo. As vezes penso sobre o que eu sou, não tenho coragem para dizer que sou uma boa pessoa, mas acho que posso ter aspectos positivos e acho a dúvida sobre mim um aspecto positivo. 

Quando penso sobre o aspecto positivo é que através da dúvida eu busco melhorar, através da dúvida eu reflito sobre o que eu sou e no que posso crescer. 

Contudo existe seu lado negativo, o da auto sabotagem. É através disso também que eu começo a não acreditar em mim e busco sempre maneiras de esquivar sobre coisas que talvez se eu me dedicasse ou fosse mais confiante eu conseguiria fazer. 

Um exemplo disso era no meu terceiro ano de ensino médio, eu estudava mas não conseguia os resultados que eu desejava, não iria conseguir de cara porque estudo é um processo, mas eu queria de imediato. Comecei a crer que eu tinha déficit de atenção e com isso todo meu estudo era jogado fora, me ancorava em cima disso, com um único diagnóstico: O meu. Só a minha opinião valia e mais nada, passei a crer naquilo e todo resultado ruim era culpa do tal déficit de atenção. 

Colocava tanto a culpa nisso que minha mãe resolveu me levar numa psicóloga e num psiquiatra, a primeira coisa que a psicóloga falou foi: “pare de se auto sabotar, você não tem déficit de atenção!”. Aquilo foi um choque pra mim, mas como assim eu não tinha nada, então eu era só burro mesmo? 

Demorei a entender que estudar é um processo, você vai evoluindo com o passar do tempo, com as consultas e acompanhamentos passei a melhorar e crescer em meus resultados, hoje EU ACHO que estou melhor disso, porque a dúvida sobre mim é a única certeza que sinto hoje em dia. 

Heleno de Freitas 

 Eu me sabotei diversas vezes nessa vida. Eu me sabotei todas as vezes que pensei em começar uma dieta, mas depois achei que “depois desse feriado é melhor”, “depois das férias”, “na próxima segunda” ou “já é tarde demais, não mudei até hoje”. Eu me sabotei quando cogitei seguir caminhos fáceis por medo de enfrentar os que eu realmente queria; sempre que pensei em escolher outra profissão, apenas por ser “menos estressante” ou “mais fácil”. Me sabotei quando olhei pra àquele relacionamento – que diga-se de passagem, nem era tão bom assim – e achei que não merecia viver aquilo, que era bom demais pra mim que já tinha passado por tanto coisa.

Mas se pensar nessas autossabotagens foi difícil, por outro lado foi bom perceber que pode até ter demorado, mas eu me livrei. Eu acreditei mais em mim, no que eu merecia, em onde eu era capaz de chegar e no que eu era capaz de alcançar. Eu comecei não só a dieta, mas também academia. Eu enfrentei alguns obstáculos, mas no final decidi cursar o que eu gosto. Eu terminei aquele relacionamento, que não só não era demais pra mim, como também era bem menos do que eu merecia!

Eu com certeza ainda vou me sabotar outras vezes, mas só espero que eu coloque um cropped e reaja, como eu já reagi antes.

 

- Ingrid Novaes

Insensatez

 Fiquei o dia todo sem saber o que falar; como poderia alguém focado como eu me autosabotar? 


Foi um pensamento que me acompanhou o dia inteiro. Ao me enxergar como alguém que busca padrões moralmente superiores, apenas hoje eu menti, procrastinei e deleguei tarefas importantes para depois, inclusive essa crônica.

Até aqui eu só fui babaca, mas sei que nos próximos dias vou me culpar, fazer algo para me sentir redimido e continuar sem culpa, até o momento em que esquecer da consciência que tive sobre isso e repetir a mesma coisa de um jeito diferente. É como tem acontecido nos últimos anos.

Estou sempre me perguntando: realmente mudei ou, para me enganar, estou sempre me reinventando? 

Eu odeio meus fracassos na luta contra mim mesmo, mas nunca paro de protagonizá-los. Meu vício é, comigo mesmo, ser otário.

Não é para ser um texto bonito. Só sincero e cansado. Sou sempre disposto pelos outros, mas a mim mesmo sou ingrato. Tenho medo de acabar sendo mal visto ou apenas ignorado, mas não terei medo de ser revelado. Espero que isso não me deixe severamente manchado. 

Com cansaço e, às vezes, revoltado...

Papoula Popular.

Punhos de aço, pulsos de vidro

 Para Freud, a pulsão de morte se assemelha a um contexto de autossabotagem. Quando você se torna fraco, indefeso e situações te levam a pensamentos de morte, só basta lutar. Rezar para que seus punhos se tornem fortes como os de Rocky Balboa, embora você não tenha treinado duramente e sim sofrido duramente com as consequências da vida. Então, por mais que você tenha punhos de aço, lute, lute, lute contra aquela situação, seus pulsos começam a sentir o peso da vida. A pulsão da vida se esvai, a pulsão da morte aparece. Eu já vi a pessoa que mais amo sentir o peso da pulsão da morte. Pulsão. Pulsos. Pulsos de vidro. Pulsos que deram olá para um pedaço de vidro. Ela se autossabotou. Mas o coração continuou pulsando pela vida. Particularmente, eu nunca passei por esse problema. Mas a pulsão de morte não escolhe quem tem punhos de aço ou não.


Autor: Ajuste de Atitude

De quem você é prioridade?

 Desde criança, sempre tive uma certa dificuldade com algo em relação às minhas amizades. Não em criar laços com as pessoas ou algo sobre ter poucos amigos, porque até que tive um número considerável de amigos ao longo dos anos, mas no quesito prioridades. Sempre fui a pessoa que sobrava. Nunca fui a primeira opção de nenhum dos meus amigos. E isso sempre martelou muito na minha cabeça, sempre fez com que eu duvidasse muito da minha importância e do quão substituível eu poderia ser para eles. Por conta disso, o tempo ia passando e eu ia mudando as minhas prioridades também, pois cada ano eu tentava me aproximar mais de um amigo ou de outro, para ver se dava certo mesmo e eu conseguia finalmente ter "aquela" amizade, ter um(a) melhor amigo(a) como os dos filmes, mas nunca consegui. 


E assim, nasceu um trauma.


Até que, eventualmente, me aproximei cada vez mais de um amigo. Nos tornamos inseparáveis e por muitos anos acreditei ter finalmente encontrado a amizade que sempre quis. Até que, recentemente, tudo deu errado e eu percebi que as palavras que eu ouvia desse amigo nem sempre eram verdadeiras e entendi finalmente que, enquanto ele era minha prioridade, minha primeira opção para tudo, eu nunca fui a primeira opção dele. Enquanto eu confiava nele de olhos fechados, muito mais do que confiava em qualquer outra pessoa, eu sempre recebia mentiras dele. 


E esse foi o gatilho que me faltava para desenterrar um trauma gigantesco.


Mas voltando um pouco nessa linha do tempo, ao longo desse período de amizade perfeita, também namorei uma pessoa. Neste relacionamento, pude ver de fato o que era ser prioridade para alguém. E para mim, essa foi a melhor experiência emocional que eu tive, afinal, sofro muito quando me sinto só. Pela primeira vez senti que eu era uma pessoa 100% acolhida e querida por outra, que eu também priorizava. Quanto à minha amizade, mesmo depois de ter de fato a experiência real de ser prioridade de alguém com o meu relacionamento, eu já tinha registrado como uma certeza tão grande na minha cabeça que aquela amizade também era uma relação de prioridade, que mesmo vendo as claras diferenças entre as duas relações (nesse ponto especificamente, é claro), eu não me tocava que o que eu vivia com meu amigo não era mútuo da forma que eu imaginava. 


E nesse momento, o tal gatilho estava prestes a aparecer.


Quando terminei esse relacionamento, meu chão desabou. Sentir um acolhimento tão grande pela primeira vez na vida depois de tantos anos sem conhecer esse sentimento, e então perdê-lo, é algo que pesa muito. E quem mais me apoiou durante esse período foi aquele tal amigo. Por um certo tempo, ele realmente me ajudou consideravelmente a distrair a cabeça, mas quando eu finalmente comecei a acreditar que tudo ficaria bem, afinal, eu tinha meu melhor amigo, ele virou as costas para mim. Depois de anos, e justamente no pior momento possível para mim, meu bem-estar já não era mais importante para ele. Isso para mim foi uma mistura de surpresa, decepção e a mais profunda tristeza. Parei para pensar no passado e percebi finalmente que eu nunca fui a prioridade que acreditava ser para ele. As mentiras que na maioria das vezes eu sabia que eram mentiras, não eram mentirinhas bobas que eu podia ignorar, como eu normalmente fazia, eram mentiras desnecessárias e extremamente recorrentes, mentiras que uma pessoa que realmente confia em você, jamais te diria. Percebi finalmente que, de fato, eu coloquei como minha primeira opção uma pessoa que me via como algo entre terceira e quinta. E passei anos da minha vida acreditando que era a primeira e confiando cegamente em uma pessoa que não tinha essa mesma confiança em mim. Com isso, perdi totalmente minha autoestima.


E assim, o trauma fez uma casinha na minha cabeça e minha autossabotagem começou.


Depois de passar por tantos momentos ruins — inclusive durante a pandemia, que acaba piorando as coisas de uma forma considerável —, comecei meu processo de autodestruição. Em um curto período de tempo, eu havia perdido as duas pessoas que, antes da pandemia, eram as mais importantes para mim, e uma delas era presente em praticamente todos os meus momentos com meu grupo de amigos, já que compartilhávamos do mesmo, e isso fez com que eu criasse um bloqueio na minha cabeça que dizia: você não consegue mais ver seus amigos. Então, mesmo em momentos que eu sabia que meu antigo amigo não estaria presente — o que acontece frequentemente, já que ele foi morar em outro lugar depois disso tudo —, eu passei a me recusar a estar presente. Sempre inventava desculpas e às vezes nem isso, apenas dizia que não queria mesmo e não ia. Inventava e dizia não, invento e digo, afinal, faço isso até hoje. Senti extrema necessidade de sair de todos os grupos que ele estava, pois não conseguiria nem ler uma mensagem escrita por ele, afinal, aquela mistura de sentimentos de antes nunca foi embora, apenas recebeu a raiva como um tempero extra depois de um tempo. Me isolei completamente de todos os meus amigos, mesmo sabendo que nesse período, provavelmente o que eu mais preciso é da presença de pessoas que eu gosto, que me sinto bem de estar junto e que se importam minimamente comigo (mesmo que não como prioridade). E estou levando dessa forma há alguns meses. Agora, quando eu paro para pensar a respeito, sei que me afastar das pessoas dessa forma é algo zero saudável, mas é algo que tenho feito no automático, por me aparentar ser uma situação ruim e por eu ter certeza de que essa convivência me fará mal, sem realmente parar para pensar no que seria melhor, de uma forma mais geral. Tudo acontecendo como uma forma de autoextermínio involuntário. E tudo por conta de uma decepção gigante e frequente vinda de quando eu ainda era uma criança. Decepção essa que se tornou um trauma causador de uma série de gatilhos, que hoje — infelizmente — me permitem entender na pele o conceito de pulsão de morte.


Desde então, convivo diariamente com esse trauma. Talvez cada dia mais forte.



Espelho Fragmentado

Um brinde a mim.

 Eu diria que 11/10. 11/10 vezes eu me saboto. É bem mais tempo do que o curto tempo que passo me elogiando e dando calma ao meu próprio corpo e mente. Como eu me acostumei com isso? Não sei, mas de crítica em crítica, de agressão em agressão eu me apeguei a esse hábito. Acredito que a maioria das coisas que desisti e as tentativas que nem nasceram foram motivadas pela minha implacável autossabotagem, e a cada ‘’e se?’’ precedido de desencoragem (essa palavra existe? Hum, sei lá.) me fez perder um monte de oportunidades que não sei em quais resultados dariam. Me autosaboto quando questiono minha capacidade de fazer coisas que até me especializei pra fazer, ou então quando minha  autoestima tá legal e eu penso ‘’hum, mas e se eu stalkear aquela menina ali que eu sei que tem todo poder de acabar com minha autoestima?’’. Não sei porque a gente insiste nisso sabe? De não respeitar nossos próprios limites. Não sei se foi alguma falha na minha criação que agora faz eu olhar para as minhas placas de ‘’stop’’ e rir delas, resolver ultrapassa-las, ou se é o desanimo de praticar um pouco de autocuidado. Porque autocuidado é isso, não é só uma rotina de skin care ou de mudar o cabelo ao invés de fazer terapia (aliás acho que preciso parar de mudar o cabelo ao invés de fazer terapia!!!) mas é entender que eu não preciso me agredir toda vez que me olho no espelho, que eu não preciso de forma nenhuma ser a minha própria inimiga, e sim cuidar de mim assim como gosto de proteger e cuidar aqueles por quem eu tenho amor e zelo.

  Quero ter coragem pra viver tudo o que eu posso sem me questionar do meu potencial e se consigo seguir em frente ou não, que não seja a minha mente e a minha ótima habilidade de me colocar pra baixo e de me fazer desistir que determine até onde dá pé ou não. Porque se eu sou a minha única casa, que obsessão é essa em deixar tudo fora do lugar e tão bagunçado? 


Helena Belmonte

Autossabotagem

 Autossabotagem, essa é uma palavra que eu conheço bastante. Acho que quase todos os dias essa palavra entra em ação na minha vida, seja direta ou indiretamente. Para escrever melhor sobre isso, pesquisei um pouco sobre os diferentes tipos de autossabotagem e descobri que existem 6 principais categorias, mas só vou falar sobre duas aqui( já que acredito que sejam as que eu mais me identifique).

    Culpabilidade: Frequentemente, eu me culpo se algo de errado acontece em minha vida, claro que existem certas coisas que eu realmente apresento culpa e, se eu mudasse algumas ações, eu poderia evitar aquilo. Entretanto, outras são acontecimentos totalmente imprevisíveis e não dependem de mim para acontecer. O problema é que na minha mente, eu poderia ter sido melhor e acabo me auto cobrando demais por isso. Dessa forma, uma das consequências que isso me causa é a grande ansiedade que sinto quando penso sobre o assunto e o sentimento de culpa que demora dias para ir embora.
     Medo: Acho que esse tipo de autossabotagem é a que eu mais prático. São diversas as ocasiões em que eu queria falar e expressar minha opinião sobre algo, mas acabo me contendo muitas vezes por pura vergonha ou medo do que os outros possam pensar de mim. Como consequência dessa vergonha e preocupação, eu acabo não acreditando tanto no meu potencial e me diminuindo. Por exemplo, eu tenho muito interesse na área de jornalismo de entretenimento, meu sonho é entrevistar artistas em premiações, porém por sentir esse constrangimento de me abrir um pouco mais, eu começo a pensar que nunca vou ser capaz de conseguir que esse sonho um dia possa se tornar realidade. Ademais, essas inquietações começam a afetar minha autoestima, já que começo a ficar muito insegura com a minha personalidade e aparência.
      Apesar de tudo isso, acho que tenho melhorado bastante com o tempo e talvez um dia eu consiga deixar de me auto sabotar tanto. Enquanto isso, vou buscar me conhecer melhor e confiar mais em mim de agora em diante. E mudando completamente de assunto, gostaria de dizer que gostei muito de fazer e ler as crônicas durante esses últimos meses, acho que consegui aprender bastante e conhecer visões diferentes sobre vários temas, com certeza vai deixar muitas saudades! Além disso, espero que você que esteja lendo isso conquiste tudo que deseja nessa vida e que nunca deixe ninguém dizer que você não é capaz de realizar alguma coisa! ( Fui meio coach agora? Sim, mas eu realmente espero isso kkkk) Enfim, até semestre que vem!

                      Beijos, 
                          Mya Dawn Cullen

Jornalismo, serve pra quê?

 "Jornalismo? Pra quê? Isso é profissão de rico. Vai acabar virando escritor e qualquer idiota pode virar escritor. Se durar duas semanas na faculdade é muito. Acho que você deveria procurar uma faculdade particular."


Frases que tive que ouvir, antes mesmo de começar as aulas. Aparentemente, na frente das pessoas que falavam isso, eu sempre estava muito confiante. Do tipo: "é isso mesmo que vou fazer", "Ta, mas que dia eu pedi sua opinião", "é a minha vida, vocês já tiveram a de vocês", Frases até meio arrogantes, mas se for para defender o meu sonho, e eu precisar ser arrogante, eu serei até o último dia da minha vida *Na frente dos outros*.

Muito confiante na frente dos outros, mas aqui dentro, aqui dentro surgia uma ansiedade, "Mas será que vai dar certo", "Você ta muito novo pra cursar faculdade", "Deveria ouvir sua família, e se eles estiverem certos", "Talvez eu não tenha nascido pra isso, eu sou muito tímido". Foi do Arrogante ao Autossabotador em questão de dias e ao longo do semestre foi se assim. Durante o semestre foram muitas vezes pensando em desistir da faculdade.

Entre crises de ansiedades, e as falas das "pessoas próximas", surgiram dúvidas, dúvidas que me fizeram questionar o porque eu estava passando por isso e talvez até largar a faculdade, porque eles poderiam ter a razão e de fato, eu não ter nascido pra isso. Chegando ao ponto de eu me perguntar, o porque eu deveria permanecer? E a resposta é simples, porque eu nunca ditarem meus objetivos e mesmo que precise ir com a dúvida de que talvez um dia, eu seja um ótimo jornalista, ou talvez não seja nada, mesmo que precise ir, ouvindo cada dia uma merda diferente, mesmo que eu tenha algumas crises de ansiedade pelo fato de trabalhos para entregar, eu vou, porque eu me permiti muito me autossabotar por muitas coisas, mas não permitirei que essa autossabotagem continue.

 Maktub

Tudo flui

 Eu acordo de manhã, quer dizer, são 11 horas, mas para mim já é cedo o suficiente. Mal abri meus olhos e, como em todas as manhãs, a falta de ar bate, é a minha ansiedade me dando bom dia. Não consigo sair da cama, na verdade, não consigo mexer nenhum músculo. O que será que aconteceu pra eu me sentir tão rasa? Concluo que nada, afinal o dia mal começou. Com muito esforço me levanto, mas não me atrevo a sair do meu quarto porque as vozes na minha cabeça me dizem que preciso ser produtiva e não tenho tempo para socializar com a minha família e nem para tomar café da manhã.

Ligo o meu notebook e que aparelhinho eficiente, não é? Quem me dera obter todo o conhecimento que uma máquina como essa é capaz de deter. Já começo a organizar o meu dia, mas sem muito sucesso, claro, eu sempre acabo enrolando horas e horas e não concluo o que preciso fazer. Se meu cérebro fosse tão eficiente quanto uma máquina eu não teria esses problemas, simplesmente ativaria o modo foco e conseguiria fazer tudo que preciso. Mas eu simplesmente não consigo, as vozes falam mais alto do que o meu senso de necessidade. Então volto para a cama. Penso que estou fracassando e minha ansiedade volta com tudo novamente. Um turbilhão de pensamentos surgem à minha mente e simplesmente me vejo incapaz de descansar, deixar as coisas fluírem nunca foi o meu forte.

Até que, pela primeira vez no dia, eu reparo na paisagem em frente a minha janela. Os pássaros cantam e o verde das árvores explode em meus olhos. Penso que quase sou capaz de sentir inveja dos pássaros, sempre esbanjando liberdade, cantam sem nenhuma vergonha, expondo sua felicidade ao mundo, mesmo sabendo que nem todos podem cantar, nem todos são capazes de possuir tal liberdade. Como podem ser seres tão egoístas? Não percebem que nem todos possuem essa sorte? Bem, me considero um animal mais terrestre e com menor liberdade, não porque sinto que me prendem, mas porque eu sinto que me prendo. Não voo por aí porque fui podada por mim mesma, por não acreditar na minha capacidade, pelo meu intenso medo de cair e me esborrachar no chão. E se a dor das quedas não valer a pena pela vista? E se pela tentativa exorbitante de vezes eu me machucar tanto que um dia eu nunca mais volte a ser a mesma? Nunca consiga juntar os pedaços que foram quebrados e maltratados. Paro e penso que talvez meu cérebro seja quase igual a uma máquina no final das contas, já que ele nunca desliga, nunca para, nunca sossega. 

No final do dia, quando o barulho das vozes já não está tão ensurdecedor, consigo perceber que já não sou mais a mesma de ontem e muito menos serei a mesma amanhã. Então, de onde vem o medo? Por qual razão o deixo falar tão alto? Acredito que estamos em constante mutação, sem essa mudança a vida simplesmente não faria sentido e, ainda que meu cérebro tente me sabotar todos os dias, sei que tudo flui, Heráclito nunca esteve errado.


Cida da Rocha

Festa Jovem

 Jovens saem, curtem e vivem como se não houvesse amanhã, pelo menos é o que dizem. Sabe quando tem aquela festa que está todo mundo comentando e confirmando presença, você logo se anima né? 


Mas não tem problema 
Eu vou nem que seja a pé 
Na fé, de que hoje vai ser o dia da minha vida” 


Êxtase de animação pelo todo, as pessoas, o momento, a experiência. Precisamos viver, afinal somos jovens. O tempo passa e precisamos criar memórias, o melhor lugar para isso é em uma festa jovem.  


“Já tocou pagode e rock'n'roll 
Festa jovem 
Caetano, Red Hot e Tom 
Festa jovem” 


É lugar de realizar seus desejos, de se libertar, de expressar e de estar com quem gosta, compartilhando tudo que o momento pode te proporcionar.  

Só que bate aquela ansiedade, a insegurança e um receio, pelo o que eu não sei bem. Por esse motivo, a vontade de desistir de comparecer às festas jovens se manifesta. Só de pensar na agitação, fico agitada. Só de pensar nas pessoas, fico tímida. Só de pensar no ambiente, quero minha casa. Tudo soa desconfortável e, na cabeça a ansiedade martela: 

“ALERTA ISOLAMENTO” 

Putz... queria muito ir nessa festa jovem! Vai ficar pra próxima, me sabotei! 

O que vou fazer quando não puder mais usar a desculpa de “minha mãe não deixou”?  

Não quero nem pensar nisso, como eu vou explicar para os jovens? 


“E eu nem sei porque você se foi 
Festa jovem” 


E agora, como ficam as memórias, a curtição, o viver a vida? Tenho necessidade de ser jovem, sem me paralisar! 

Espero que na próxima eu vá.

.  

“Ei, é sem zoeira, galera 
O quê? É sem zoeira” 

 

Trechos retirados da música “Festa de Jovem” de Lagum. 

 

 

 

  • Me despeço de vocês hoje, gratidão pelos momentos compartilhados aqui. Até a próxima <3 

Xoxo, Moxie Day AC.

ainda há tempo

 Bem, tenho tantas coisas a dizer que nem sei por onde começar.


Autosabotagem. Esse é um assunto que para mim renderia uma conversa de horas e horas. Coleciono histórias assim.


Carrego comigo o caos de coisas pelas quais nunca me perdoei e ainda doem, e o caos daquilo que dói porque perdoei fácil demais. 


Eu sempre me coloquei em segundo lugar, nunca fui minha prioridade e por isso tive alguns problemas. Já me coloquei em situações desconfortáveis por esse motivo. Já me calei diante de comentários desagradáveis. Já me privei de fazer aquilo que eu desejava. E ainda dói.


Tanto que nem sei como abordar isso aqui, não é fácil. Não gosto de escrever textos muito pessimistas e não acho que conseguiria detalhar alguma situação em específico sem citar pensamentos e sentimentos tão pessoais que não compartilho com ninguém. 


Mas resumidamente, é isso. Minha maior autossabotagem foi e é não ser a minha pessoa mais importante. É criar expectativas quanto aos outros que acabam sendo frustradas pois somente eu poderia atendê-las, não acreditar no meu potencial, me desmerecer e depositar meus sentimentos mais importantes nos outros. Ainda mais, não reconhecer que o que eu senti e sinto é válido e não tentar me cuidar e melhorar.


Mas como eu disse, não gosto de fazer textos pessimistas demais, por isso digo que ainda há tempo. Ainda há tempo para mudanças. Ainda há tempo para cura. 


Não sei se abordei o tema da maneira que o professor desejava, mas acontece. Essa é a última crônica e eu sentirei muita saudade disso aqui. Foi uma experiência muito, muito legal, então não poderia deixar de me despedir. Por isso, a todos meus colegas de classe, digo vocês são todos incríveis! Adorei todos os textos que eu li, o pessoal daqui é realmente talentoso.


Ao professor, obrigada por depositar tanto carinho e tanto esforço nessa disciplina. Me lembrarei dessa matéria para sempre, o jeito com que você explicou cada conteúdo é realmente encantador!


A todos que compartilharam suas dores através das palavras, vocês são muito fortes e tenho certeza de que irão superar cada obstáculo que a vida colocar em seus caminhos. E a vida segue, e espero que todos nós sigamos evoluindo e melhorando aos poucos (nos sabotando cada vez menos mas também nos perdoando quando acontecer). Nunca se esqueçam que sempre há tempo para mudar.


Foi um prazer estar com vocês durante esse período. Com amor, Rainha do Caos.

(in)evitável abstinência

 Você brilhava. Eu não entendia como alguém como você poderia se interessar por mim. Sua liberdade e vulnerabilidade  me encantavam, coragem nunca foi algo que eu tive e eu sempre invejei isso em você.


Logo no início, ficou claro que o amor não era recíproco. Quando estávamos apenas nós dois, você me enchia de afeto, carinho e dizia que era mais feliz comigo. Mas, em público, era como se eu não existisse e que tudo era um delírio meu. Quando não te servi mais, me tornei um nada. Isso quase me levou a loucura. E por muito tempo eu te odiei. Me odiei junto. Por que te deixei me tratar assim?


Alguns anos depois, aqui estava você de novo. Como um amigo. Eu te perdoei. Nos aproximamos de uma forma que eu nunca imaginei que era possível e por um ano eu te considerava uma das pessoas mais importantes pra mim. Isso me deixava muito feliz, pois aqui estava a chance de transformar todo o sofrimento que essa relação me causou em algo bom. E você falou que queria novamente meu amor. Seria diferente dessa vez? 


Ao perceber meu medo, disse inúmeras  vezes que entendia tudo que havia feito no passado e que era um novo homem. Disse que jamais iria me machucar, afinal, agora eu era tão importante pra você, quanto você era pra mim. Você é muito bom com as palavras. Disse exatamente o que eu queria ouvir.


Era conhecido por ser um merda. Principalmente com as mulheres com quem se relacionava. Porém, decidi te dar mais uma chance. Me decepcionei de início. Morri verdadeiramente e consegui quebrar mais do que da primeira vez. Mantive pra mim. A imensa vergonha de permitir que você me tratasse assim, pela SEGUNDA vez, me causou repulsa e revolta. Não por você, por mim. Por que te deixo me tratar assim?


Fui convidada a sua casa, para que fosse esclarecida a sua incoerência e para que você se desculpasse. Como se estivesse em um looping, me explicou que não era você, era aquela situação específica que havia te levado a agir daquela forma. Não acreditei em nada, mesmo assim cedi e depois que você gozou, imediatamente perguntou como eu iria embora. Já não era mais bem-vinda. Me senti um buraco. Por que te deixo me tratar assim?


Por algum motivo, pensava que era exatamente o que eu merecia. Sempre existiram opções melhores, pessoas que sei que não fariam metade disso. Só que a hipótese do amor delas me assustava. Era imprevisível. Existia um conforto em saber que não iria durar, porque inevitavelmente você me machucaria. E, mesmo após tudo, primeira e segunda vez, eu continuei me envolvendo com você. O que tem de errado comigo?


Até que, em uma de nossas transas, tudo estava diferente. Olhei nos seus olhos e as palavras  “hoje é tudo pra você” saíram da sua boca. O carinho durou até depois de você se satisfazer, demonstrando uma atenção que eu nunca havia visto antes. Assim, eu soube que ela tinha tomado o meu lugar. Era a última vez. E agora, voltei a posição que, sempre que você tem a chance, me coloca: Nada. Eu jamais agiria dessa forma com alguém. Então… Por que me trato assim?


-América 

Experiências negativas

  A procrastinação é um ato de auto sabotagem, e antes de começar a escrever essa crônica, por ironia do destino (ou não, faço isso sempre) estava eu aqui deitada pensando: posso fazer mais tarde! 

    Acredito que auto sabotagem não tenha a ver com a falta de amor próprio e sim com experiências negativas... É sempre ouvindo pessoas dizerem que você não consegue, é sempre quando te compararam  com alguém, é sempre quando você é esquecido pelo seu grupo de amigos, é sempre quando você se esforça ao máximo para dar o seu melhor e ouve: você poderia ter feito melhor. Essas foram algumas das experiências negativas que me fizeram duvidar de mim, mas continuo repetindo: eu me amo! Só que dia após dia o meu cérebro faz com que eu lembre desses acontecimentos. Estou vivendo um sonho que é cursar jornalismo, mas isso não é tão relevante quanto aos acontecimentos que citei acima. Um dos eventos que fizeram com que eu agisse dessa maneira foi o Enem, não acreditei que eu conseguiria passar de primeira. Venho de escola pública, sou filha de faxineira, não fiz cursinho e pra piorar a situação veio a pandemia, e as aulas a distância não são a mesma coisa que presencialmente... Mas fui, com o pensamento: você consegue, não consegue... você consegue, não consegue...  Qual a probabilidade de dar certo? Não sei. Não sabia. Sei que me torturei por meses e no final deu tudo certo, meu nome saiu naquela chamada da UFF. Era só mais um episódio da minha luta diária comigo mesma. E como citou o grande poeta Cazuza: sou forte, sou por acaso minha metralhadora cheia de mágoas, é assim que me descrevo, apesar de tudo.

Medusa, eu

Pensar e pensar... Até deixar o barco afundar

 Sinceramente, se o tema desta crônica fosse “no que você não se sabota”, eu teria um foco bem maior sobre o que falar. Mas, para resumir, eu diria que “pensar” é um dos meus maiores atos de sabotagem. Nunca agir sem mil horas de pensamentos e reflexões para muitos parece um pé de coelho, quando, no meu caso, é o meu tendão de Aquiles.

“Quero falar com tal pessoa... Mas deixa pra lá, sou tímida. Ela pode não gostar de mim, pode ser grossa ou eu posso parecer nada a ver.”
“Vou falar que isso me magoou.” Mas e se eu estiver sendo paranoica? Vou parecer chata? Falar isso é mesmo necessário?”
“Quero essa vaga de emprego... Mas nem vou tentar, não sirvo para o cargo. Não tenho experiência. Não vai dar em nada, como sempre.”
E por aí vai....
Tudo tem um contraponto. Tudo tem um motivo para não fazer e, assim, eu acabo não fazendo nada. Basicamente, se eu me mexo, eu vou desagradar alguém. Se não me mexo vou me desagradar. Mas as consequências de não me mexer podem me desagradar também. Então, no fim, é melhor deixar pra lá.

Penso tanto que, se me pedir agora, eu lhe passo um relatório completo do “porquê” sou como sou, cheio de argumentos! Penso tanto que não gosto de ir em psicólogos, pois sinto que sei as raízes de todos os meus problemas de tanto tempo que já gastei pensando sobre eles. E são tantas camadas... O problema do pensar é que não só te estagna, como te deixa paranóica. Se tudo tem um motivo e eu penso em cada um deles, você já deve imaginar quantos motivos inexistentes eu já dei para ações completamente insignificantes. Afinal, tenho mil motivos para achar que ninguém vai me suportar por muito tempo. Tenho mil motivos para me afastar de familiares e amigos antes que eles enjoam de mim. Mil e um motivos para não fazer o que quero, ou minhas ações desagradarão quem não deve.

Eu penso tanto que às vezes eu mesma não me suporto, então quem iria? Pensar é realmente uma droga em momentos como o de agora, em que eu olho para o meu namorado deitado na cama debaixo - encolhido em um lençol da Sininho (que ironia, não?!) numa cama feita para alguém com 1,60 de altura - e penso “Que pena que não vai durar”. Quantas vezes eu já não pensei em acabar com tudo por puro medo de não dar certo? Inúmeras... Digamos que quando você se acostuma com o “dar errado” e, principalmente, em ser a causa do erro, é difícil não pensar quase sempre no pior. Logo, chegamos agora na pior parte de pensar demais: não adianta “botar na balança”. Pois a nossa balança estraga, dá defeito, e acabamos apenas conseguindo pensar no que de pior poderia acontecer. O lado bom nunca é o lado que mais pesa na balança. E o lado ruim acaba sempre ganhando um peso maior e tomando as rédeas da nossa vida.

Em síntese, pensar demais já me fez perder oportunidades e já me fez desenvolver algumas doenças. Rotineiramente, pensar demais me faz estagnar e já me fez “abandonar um barco” que não tinha risco nenhum de afundar... Pensar demais não me deixa terminar este texto, por exemplo. Por isso eu vou libertar esse barco e encerrar por aqui, antes que eu o abandone e comece um novo, como de costume!

Sininho no país das Maravilhas

Ei, ou!

 De vez em quando em meu emprego eu paro e penso em tudo tenho que concluir, mas me vem na cabeça que vou ter que cumprir aquilo ali. Finjo distração e vou pesquisar outra coisa qualquer, a hora passa e invento um “migué”. No fim isso vira uma bola de neve, sufocando até não aguentar, mas a vida tem que continuar.


A autossabotagem só começou, depois com vitimização digo que a demanda aumentou.

 

Ops, ei, para onde vai? 

Vou reclamar da vida e me enrolar mais... 


Fita Isolante

Liberdade?

Existe uma discussão enorme sobre amor dentro de mim. 

Vivi uma dessas paixões de pandemia, que a gente vive as 24 horas dos sete dias da semana dizendo que é para sempre.

Cai de cabeça. 

Nunca estive em um relacionamento tão sincero. 

Mas era amor de pandemia. Eu tinha enfiado isso na cabeça desde o início. Sabotei meu relacionamento junto com a reabertura do mundo graças as vacinas. Sedenta por essa suposta liberdade que nos foi retirada, propus abrir meu relacionamento. A monogamia é o passado.

Cai de cabeça. 

 

Não fazia sentido mudar uma relação que funcionava tão bem. 

Eu queria um sentimento de liberdade que não era alcançável? 

Já pensei muito sobre o que aconteceu, mas não consigo entender.

 

Talvez da forma que me conheço e desconheço ao mesmo tempo seja uma das minhas maiores falhas.

Talvez inconscientemente, terminei meu namoro. Durei três meses mentindo para  mim mesma que o amor livre era sensacional. 

Talvez para alguns.  

 

Shalla Bal


Me auto sabotando :(

 Falar sobre auto sabotagem... Difícil pensar em uma situação já que nos sabotamos frequentemente. Já me sabotei no amor, às vezes me saboto não indo a academia, não cuidando melhor do meu corpo, me saboto bebendo demais e às vezes passando mal. Mas o que faço com mais frequência é me cobrar demais e achar que nada do que faço está bom o suficiente. Estou sempre em busca de deixar tudo perfeito, me cobro demais e acho que isso pode ser um pouco de insegurança. Essa busca acaba me deixando bem ansiosa, mas estou tentando lidar com isso e tentando ser mais leve para que isso não me machuque. Acho que essa é minha maior auto sabotagem, ou pelo menos a que mais acontece. Preciso confiar mais em mim, acreditar nas coisas que faço. Achei essa crônica bem difícil, porque às vezes a gente nem percebe se estamos nos auto sabotando, já é tão inconsciente que nem percebemos, só que quando paramos para pensar lembramos de vários exemplos. 

É isso gente, um abraço pra toda a turma! Foi ótimo dividir ideias, angústias e aprender mais com vocês e sobre vocês. 

Beijos da Amora