Ao Maktub

Aparentemente, Maktub, ao escrever seu texto, baseou-se em informações lidas majoritariamente no Wikipédia e no que ouviu no encontro com Quaquá. Maktub discorre fatos, escrevendo sobre a origem de Washington, quando nasceu, sua formação acadêmica e qual papel político ocupa atualmente. Não só isso, ao se referir ao Che Guevara, Maktub o define como revolucionário

Quando aborda sobre o analfabetismo em Cuba, Maktub acerta em cheio, já que, segundo a Associação de Pedagogos de Cuba, a taxa de analfabetismo no país é de apenas 0,2%, enquanto os outros países de fala hispânica no continente apresentam uma média de 11,7%. Chega a ser piada pensar como demonizam a imagem cubana, o quanto tratam o país como inferior por alguns fatores políticos mas, na verdade, Cuba, em diversos âmbitos incluindo a educação, demonstra índices de desenvolvimento muito superiores. No Brasil, por exemplo, não fomos capazes de, ao menos, cumprir com as metas de cunho educacional estabelecidas pelo PNE no ano de 2014. É vergonhoso, como disse Quaquá, ver o nosso país com os recursos que têm sofrer descasos tão exorbitantes quanto esses, não só em relação à educação, como todos sabem. Maktub ainda aponta sobre a fala de Quaquá em relação à censura de imprensa que há em Cuba e cita uma matéria sobre da Folha de São Paulo.

O professor trouxe para nós duas teorias que foram muito importantes para conseguirmos escrever a crônica da semana. A teoria que mais me marcou foi a do Espiral do Silêncio, a que fala que as pessoas deixam de manifestar suas opiniões e ideias por medo ou por falta de iniciativa e acredito que talvez tenha ocorrido isso com a/o Maktub. Acho que faltou quem sabe trazer algo da aula com o Quaquá que talvez tenha a/o marcado de alguma forma, sem medo de expor sua opinião e se aprofundar mais sobre.

Cida da Rocha