personificação

Honestamente, estava na dúvida sobre quem eu escreveria, mas hoje de manhã, aqui pensando, as palavras começaram a surgir em minha mente e eu não poderia deixá-las passar. Portanto, cá estou eu, aqui, para falar sobre o atual presidente da República, Jair Bolsonaro. Antes de tudo, acho importante ressaltar que não conheço bem sua história e nunca tive interesse em procurar saber mais, por isso essa crônica é baseada na minha percepção de suas falas e ações.

Certo. Jair Messias Bolsonaro nasceu em São Paulo, em um local que desconheço. Ouso dizer que cresceu em uma família humilde, porém é um risco afirmar isso pois humildade não é um traço que vejo em sua personalidade. 

Bolsonaro é um homem branco, cis, hétero e, até onde eu sei, sem deficiências, o que significa que não teve um milhão de empecilhos impostos pela sociedade em sua vida. Ainda assim, percebo que não aproveitou suas oportunidades para desenvolver o intelecto. Ele possui um vocabulário pobre, composto quase que inteira e unicamente de xingamentos, além de já ter dito não ter conhecimento de algumas áreas e já ter falado coisas totalmente sem sentido.

Agora uma visão um pouco mais pessoal: Bolsonaro é a personificação da intolerância. Quanto a isso não faltam exemplos. Aliás, esse é o motivo pelo qual conquistou tantas pessoas, os indivíduos que o apoiam se identificam com o que ele prega. Não consigo enxergar outra razão, afinal ele não é carismático ou culto. 

Óbvio, não posso deixar de dizer que ele é um homem com muito amor pela família. Aparentemente, Bolsonaro está disposto a fazer o que for necessário para que sua esposa e seus filhos estejam bem. Admirável, não?

Bem, sou uma pessoa que tenta sempre enxergar coisas positivas em tudo e todos, mas nunca consegui isso com esse indivíduo em específico. Ele é para mim uma vergonha ambulante (só de lembrar na entrevista dele com Elliot Page quase sinto dor física), uma pessoa extremamente detestável. E é isso.

Rainha do Caos