quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

O NOME DELE É QUAQUÁ

  Confesso que, ao ouvir sobre ele, sempre imaginei uma figura bastante emblemática: polêmico ex-pefeito de Maricá e vice-presidente do PT Nacional. Apesar de ter ouvido bastante sobre a sua personalidade carismática, amiga do povo e “esquentadinha”, nunca tinha tido a possibilidade de presenciar algum evento ou fala sua. Washington se mostrou uma pessoa bastante inteligente e convicta do seu posicionamento, defensor do que acredita. Pude ter um viés não só seu lado político, mas também do menino que cresceu numa comunidade de Niterói, que lutou para se formar em Ciências Sociais, do admirador da cultura, da comida (e bebida) e, principalmente, dos costumes do povo cubano.

   Líder nato, com sede de justiça e vontade de construir uma sociedade mais igualitária. Reconhece os defeitos e as qualidades do sistema que defende, procurando sempre tirar o melhor proveito na sua governança. Sua principal inspiração? Che Guevara, um líder revolucionário. Pelo visto, bastante em comum eles têm. Che, argentino que, ao sair da sua “bolha” e se deparar com a triste realidade da miséria e da fome na América Latina, decidiu lutar pelo que acreditava: um mundo mais igualitário. Assim, fundou uma revolução com base no hiperativo ético.

   Che e Whashington não são perfeitos. Na verdade, ninguém é. Che usou da luta armada para atingir os seus objetivos, mas será que essa seria a melhor forma? Quem planta violência, não a colhe? Não me arriscarei a responder, caro leitor. Não serei anacrônica e, muito menos, falarei sobre um assunto que não domino.

   Washington Quaquá luta com a arma que tem: a política. Sua solução foi tentar, ao máximo, se inspirar nos lados positivos do regime cubano, procurando proporcionar uma vida digna a cada indivíduo da cidade que governava. Educação, renda, transporte de qualidade e saúde são suas principais munições. Há quem goste, há quem não goste.

     Luísa Novelli

8 comentários:

  1. Adorei seu texto Luísa! Dá pra ver que você utilizou muitas informações que foram ditas na palestra.

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  2. Gostei muito do seu texto! Você fez uso das informações ofertadas na aula e da internet. Parabéns!

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  3. Sua análise foi diferente dos demais, gostei bastante. Você soube usar as informações ditas por ele na palestra e fez uma ótima construção ao discorrer sua crônica.

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  4. Adorei seu texto, Luisa! Usou muito bem as informações!

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  5. Ótima análise, Luísa! Você construiu o texto muito bem!

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