Esquerdista orgulhoso, com firmes ideais, Washington Luiz Cardoso Siqueira, mais
conhecido como Washington Quaquá ou Quaquá, é ex-prefeito de Maricá e atual
membro da Comissão Executiva Nacional do PT, atuando como vice-presidente
nacional do partido. O homem que já teceu críticas ferrenhas a Freixo e Dilma,
ingressou no PT quando ainda era menino. Com apenas 14 anos de idade, integrou o
partido em 1985. Em Maricá, o nosso patinho petista foi eleito prefeito em 2008 e
reeleito em 2012, mostrando que quem quiser criticá-lo, tanto por ações quanto pelo
nome, é melhor fazer melhor!
Seus feitos são realmente de se orgulhar. O ex-prefeito instituiu em Maricá a primeira
moeda social eletrônica do Brasil, a mumbuca, tornando Maricá o primeiro município
do Brasil a criar a renda básica de cidadania, onde qualquer cidadão morador do
município há 2 anos pode ter um cartão que lhe dá direito a 10 mumbucas (reais)
possíveis de gastar na economia local por mês. Ou seja, ele fez de Maricá um indutor
econômico para sua economia local. E, viciado no título “primeiro”, Quaquá também
fez com que o município fosse o primeiro no Brasil com mais de 100 mil habitantes a
adotar um programa de transporte público gratuito. Seu objetivo se tornou sua
conquista: Quaquá deixou a economia de Maricá efervescente.
Washington diz que o segredo da economia é dinheiro no bolso do povo, sempre
deixando claro seu apoio ao ideário socialista de que todos tem que ter igualdade
mínima. Ideário este apoiado por uma grande inspiração de Quaquá: um homem
polêmico chamado Che Guevara. Com um significado guarani de “ei, você”, Che - que
nasceu com o primeiro nome de “Ernesto” - foi um argentino de ascendência hispano-
irlandesa e o mais velho de cinco filhos de uma família de classe média.
Dizem que desde a infância, Che agia em prol dos mais fracos, mas, ainda assim, não
tornou a política parte de sua vida até 1951, quando sua visão de mundo mudou
completamento durante uma jornada com um amigo pela América do Sul. Guevara se
distanciou da vida que levava desde então. Foi para a Guatemala em 1953 e foi nela que
o estudante de medicina se tornou um marxista dedicado com o objetivo de instaurar o
socialismo por meio de uma revolução mundial. Assim, Che conheceu a revolução
democrática na Guatemala. Conheceu também o golpe contra a revolução democrática e
contra a revolução agrária na Guatemala. Porém, mesmo após a derrota, neste momento
Che conheceu o que se tornaria seu método a partir daí: ele conheceu a luta armada.
Instaurada a Revolução Cubana, Che escrevia em seu diário sobre seus assassinatos, e,
por vezes, se arrependia deles. Ainda assim, ele se destacou na luta, mas também nos
cuidados de feridos dos dois lados durante os combates entre revolucionários e
apoiadores da ditadura Fulgêncio em Cuba, além de sempre estar na linha de frente
destes combates e não medir riscos para proteger seus homens. Com a fama advinda da
revolução em 1953, Che se tornou personagem controverso, admirado por uns e odiado
por outros, mas uma coisa é certa: Guevara acreditava no homem fiel à nação e no
ideário socialista mais do que tudo. Não por menos, serve de inspiração para Quaquá,
que, concordando ou não com todos os métodos utilizados por Che, possui motivos
suficientes para descrevê-lo como herói de uma nação.
Sininho no país das maravilhas
Seu perfil está excelente! Soube desenvolver com as informações ofertadas na aula e pela internet. Seu texto está recheado de informações e percebi poucos traços de subjetividade. Parabéns!
ResponderExcluirParabéns, Sininho! Texto incrível como sempre!
ResponderExcluirÓtimo texto, Sininho! Parabéns!
ResponderExcluirBelo texto! Parabéns!
ResponderExcluirSininho sua crônica mostrou bem seus conhecimentos sobre Che e Quaquá!
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