Dez da noite, gritaria, uma briga que parece ser infinita. Tons elevados de voz, gestos agressivos e assustadores. A situação por si só já é terrível, quando acontece dentro da sua casa... o incômodo é multiplicado por dez. Lar é um lugar que deve ser acolhedor desde sempre, seguro e repleto de amor, mas nem sempre foi assim. De fato, hoje me sinto num lar, mas para chegar no estágio que estamos, foi preciso muito trabalho e durante esse período doloroso, criei muitas inseguranças e medos, que se acumularam e criaram algo maior e mais complicado.
Todas as vezes que uma briga começava, um alerta ligava em minha cabeça e de repente o caos se instalava. Essas situações deixam marcas inevitáveis, potencializam medos que antes eram ínfimos, guiam pensamentos de 8 a 80 muito rapidamente, te colocam numa posição de vulnerabilidade. Ninguém gosta dessas coisas, ninguém devia se sentir assim.
Foi necessário estabelecer um espaço de muita conversa, troca de conselhos e vivências para alcançar uma convivência tranquila e amorosa. As situações passadas nunca saem da memória, mas disso eu tiro um certo proveito, lembro para não deixar que se repita.
Drummond.
Por Drummond
De fato não dá para esquecer tudo isso, mas sinto orgulho por você ter conseguido reverter a situação. Sua crônica é clara, breve e mostra sua disposição.
ResponderExcluirQuerido Drummond,
ResponderExcluirMarcas são inevitáveis para que nos tornemos quem
somos, elas não são fáceis mas nos ensinam sobre fortalezas.
Não gosto de exaltar momentos ruins, na verdade gostaria de extingui-los. Porém, aprendemos com eles.
Seja forte, companheiro. Procure auxílio psicológico, ressignifique suas dores.
Barreiras não nos levam a lugares confortáveis, tendem a nos afastar de nós mesmos.
Quanto a sua estrutura textual, senti falta de parágrafos mais definidos e um vocabulário mais rico.
Agradeço por compartilhar sua angústia conosco, me sinto honrado!
Com carinho,
Shaolin, o matador de porco
Drummond, agradeço por ter a coragem de se abrir aqui e compartilhar esse trauma que marcou a sua vida. Lar é realmente uma palavra interessante de ser estudada,né? Para tanta gente, como é o seu caso e como é o meu também, foi uma construção árdua. E ,nesse processo, ninguém nos ensina como agir, não tem manual. Foi impossível não me reconhecer na sua dor, muito obrigado.
ResponderExcluirAbraços do Liev
Drummond, parabéns pela coragem de se expor, ficou claro que apesar de marcado, você conseguiu ressignificar essa cicatriz. É um longo processo, admito, mas vejo que está no caminho correto. Força!
ResponderExcluirDrummond, muito obrigado por compartilhar conosco seu processo. É realmente muito gratificante podermos evoluir conjuntamente com nossos familiares a ponto de superarmos uma situação amarga, e fico feliz que vocês estejam nesse caminho, porque esse é o verdadeiro papel da família: apoio mútuo. Tenho certeza de que a simples vontade de mudança já é um prelúdio de todas as coisas imensamente maravilhosas que vocês hão de conquistar pela frente, e tenho certeza que logo logo seus traumas vão se tornar marcas de uma história distante da qual apenas restaram lembranças indolores.
ResponderExcluirCom afeto, Argus.
Drummond, a relação familiar é algo que pode nos atormentar para o resto da vida, nos deixando cicatrizes infinitas. Sinto muito que tenha passado por isso e espero que consiga diariamente se desprender desses traumas e se fortalecer através deles. Quanto ao texto, gostei da sua escrita, mas achou que poderia alterar a estruturando dividindo melhor as partes do texto.
ResponderExcluirCom carinho, Aria.
Drummond, aprender a conviver com as diferenças no ambiente familiar é um longo processo. Digo isso porque eu tento lidar com essa questão até hoje. Me vi no seu texto, também já passei por brigas terríveis dentro de casa. No entanto, fiquei muito feliz por saber que vocês conseguem dialogar e estão dispostos a melhorar. Em relação ao seu texto, gostei da escrita mas faltou definir melhor a estrutura dos parágrafos.
ResponderExcluirCom carinho, Elizabeth.
Drummond, parabéns pelo seu texto! Gostei muito da forma como escolheu começar: enumerando elementos, montando a cena aos poucos para apresentá-lá aos leitores. Há apenas um ponto q preciso apontar (de fato, uma questão de pontuação: a terceira frase ficou um pouco confusa, pausei a leitura na vírgula mas ainda pareceu uma coisa só, não duas, como percebi ser sua intenção. Talvez vc devesse experimentar um ponto e vírgula ou fazer dessa frase duas. Fora isso, eu gostei muito do seu texto. Mais uma vez, parabéns pela escrita!
ResponderExcluirDrummond, o lar que tem a "função" de aconchegar e ser um local de paz, ao se tornar literalmente o contrário, cria um sentimento angustiante, como foi representado com clareza em seu texto, parabéns por ter coragem de expor esse trauma tão profundo. Em relação à estrutura textual, senti falta de uma melhor organização dos parágrafos, achei tudo muito "aglutinado". Fora isso, parabéns pelo texto.
ResponderExcluirDrummond, é necessário muita coragem para abrir de tal forma e por isso você merece todos os agradecimentos do mundo, com relação ao texto adorei a sua forma de escrita e a apresentação de elementos textuais que foram desenvolvidos de acordo com o desenrolar do texto .
ResponderExcluirUm webabraço de seu amigo chorão