sexta-feira, 19 de maio de 2023

Carência, o quanto isso nos impacta?

Em tempos de fortes tribulações sempre precisamos de ajuda, mas quando sua vida está

em risco se agrava. Por mais que possivelmente você não tenha uma fé, algo lhe leva a

acreditar nas chances mais remotas ou então o desespero consumirá seu juízo, pois é cruel

se sentir abandonado. Quando você é um expectador de um indivíduo que passa por isso

se torna mais doloroso ainda, afinal não pôde-se fazer muito para com o próximo já que na

maioria dos casos quem precisa de ajuda é o mesmo.

O altruísmo na ideia é algo completamente lindo, mas pouco é dito sobre o que ele causa

negativamente, em função dos sacrifícios exercidos. Saio de casa com 2 reais trocados na

intenção de comprar algumas paçocas, mas me deparo com uma senhora que precisa de

dinheiro para sua passagem, sem hesitar automaticamente entrego a nota a ela. Entretanto,

como não me solidarizar com uma senhora? Poderia ser minha vó, mesmo que saiba que

não é, a sensibilidade não me deixa ignorar a falta do mínimo que o próximo tem.

Será isso de fato minha bondade ou só não quero ficar com a consciência pesada? Sou

uma alma caridosa, ou apenas tenho expectativas sobre uma gratificação a partir dessas

ações. Posso afirmar que a sensação de ajudar o próximo me parece satisfatória.

- Giorgio Armani

2 comentários:

  1. Gostei da sua reflexão, sobre ajudarmos por querer transformar a vida de alguém ou por satisfação própria. Acho que, no fundo, os dois casos atuam na nossa decisão

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  2. Giorgio Armani, acho que o texto poderia ser melhor formulado. Ele ficou um pouco confuso pra mim na primeira vez que eu li. Acho que foi a ordem e a escolha de palavras em alguns casos, como "o mesmo", e a falta de algumas pontuações. Mas posso te dizer que você passou bem essa dúvida do porque a gente está ajudando. Me identifiquei.

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