Em tempos de fortes tribulações sempre precisamos de ajuda, mas quando sua vida está
em risco se agrava. Por mais que possivelmente você não tenha uma fé, algo lhe leva a
acreditar nas chances mais remotas ou então o desespero consumirá seu juízo, pois é cruel
se sentir abandonado. Quando você é um expectador de um indivíduo que passa por isso
se torna mais doloroso ainda, afinal não pôde-se fazer muito para com o próximo já que na
maioria dos casos quem precisa de ajuda é o mesmo.
O altruísmo na ideia é algo completamente lindo, mas pouco é dito sobre o que ele causa
negativamente, em função dos sacrifícios exercidos. Saio de casa com 2 reais trocados na
intenção de comprar algumas paçocas, mas me deparo com uma senhora que precisa de
dinheiro para sua passagem, sem hesitar automaticamente entrego a nota a ela. Entretanto,
como não me solidarizar com uma senhora? Poderia ser minha vó, mesmo que saiba que
não é, a sensibilidade não me deixa ignorar a falta do mínimo que o próximo tem.
Será isso de fato minha bondade ou só não quero ficar com a consciência pesada? Sou
uma alma caridosa, ou apenas tenho expectativas sobre uma gratificação a partir dessas
ações. Posso afirmar que a sensação de ajudar o próximo me parece satisfatória.
- Giorgio Armani
Gostei da sua reflexão, sobre ajudarmos por querer transformar a vida de alguém ou por satisfação própria. Acho que, no fundo, os dois casos atuam na nossa decisão
ResponderExcluirGiorgio Armani, acho que o texto poderia ser melhor formulado. Ele ficou um pouco confuso pra mim na primeira vez que eu li. Acho que foi a ordem e a escolha de palavras em alguns casos, como "o mesmo", e a falta de algumas pontuações. Mas posso te dizer que você passou bem essa dúvida do porque a gente está ajudando. Me identifiquei.
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