A idealização do amor marca fortemente a vida de Katy. Todos querem viver um romance
de cinema. Entretanto, a frustração por cair na realidade há 2 anos trouxe uma vida insegura
para ela. Não conseguir parar de pensar no que poderia ter sido sua história com “ela” fez
com que Katy Perry criasse um bloqueio quanto a novos relacionamentos amorosos.
Entretanto, “ela” voltou para a vida de Katy após todo esse tempo. Depois de um fim de
relacionamento conturbado, está de volta e implorando pelos seus braços.
Por que Katy não se sente feliz com isso? O motivo do seu sofrimento por tanto tempo foi a
falta dessa garota em sua vida e agora ela está lá, a disposição, tudo da forma que Katy sempre
desejou.
Assim, Katy Perry percebe que não realmente a amava, mas era apaixonada pela idealização
que tinha dessa garota. O fato de quem Katy realmente ama não existir de fato a faz cair na
solidão.
Bem, eu não me preocuparia com Katy Perry, pois ela também não existe, é um alter ego de
algum estudante da UFF. Porém, o sofrimento de Katy me faz pensar se toda a suposta
felicidade humana não é fruto de idealizações e compreensões das coisas exclusivas de cada
um.
A paixão sempre está relacionada a alguma justificativa, todos são “apaixonados porque...”,
já o amor só existe quando há um apreço incondicional alguém que se abriu completamente a
você, logo, quem ama, ama “apesar de”. Entretanto, o amor não é felicidade, é só uma outra
propriedade coexistindo.
Portanto, a felicidade, ao meu ver, está presente naquele curto espaço de tempo em que
você está vivendo uma história maravilhosa na sua mente, mas ainda não teve o estalo
depressivo de que aquilo não é a realidade.
-Linguini
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