quinta-feira, 13 de abril de 2017

Então, por que jornalismo?


Segunda-feira acordei e queria cursar medicina, na terça-feira engenharia. Quarta-feira acordei querendo biologia, mas, pensando bem, por que não astronomia? Quinta-feira me encontrei em psicologia e sexta-feira foi a vez da geografia. No primeiro ano do ensino médio eu gostava de exatas, no segundo de humanas, no terceiro eu já gostava de tudo. Acordava inspirada para estudar história e no dia seguinte para estudar matemática.
Difícil escolher algo para a vida, difícil escolher o futuro da sua vida. Trabalhei minha escolha para trabalhar com ela. Estudei muito para chegar aqui. Estudei para o vestibular e estudei a minha decisão. Não foi fácil me projetar trabalhando com algo que eu precisava escolher de imediato com tanto conhecimento à disposição no mundo, com tantas possibilidades.
Então, sabe por que jornalismo? No meio tantos “ias” e “ismos” encontrei um lugar para explorar tudo. Um julgamento de impeachment e eu estava no meio do Direito, da História, da Ciência Política. Com a descoberta da cura de uma doença rara e eu estava na Biologia, Medicina, Química. Um novo planeta ou um novo sistema solar apontado pela NASA e eu lidaria com Física e Astronomia.
Vi no jornalismo a possibilidade de não ser nada em específico, mas de ter o mundo de conhecimento às minhas mãos. Como jornalista, eu estaria sempre aprendendo e poderia estudar de tudo um pouco, porque tudo um dia pode me servir na profissão. Assim, quando nas terças-feiras eu acordar querendo estudar química ou literatura, vou ter a certeza de que posso me aventurar nas diversas áreas que tanto quis cursar, mesmo que por um dia ou dois.

Sunny

2 comentários:

  1. - E então Mecânico, que achou?
    - Bom.
    - Vamos homem, elabore!
    - Faltou coisa ali.
    - Onde?
    - "No meio... tantos". Tem coisa ali que não tá ali.
    - Por exemplo?
    - Não sei o nome.
    - o "de"?
    - Isso!
    - Só isso? Um erro de gramática?!
    - Bem...
    - Elabore criatura!
    - Vida. Ela fala duas vezes, próxima uma da outra. Achei... Simples.
    - Simplório?
    - Você é mau, Corvo.
    - Não, sou carniceiro. E não achou que essa brincadeira de "trabalhei minha escolha", "trabalhar com ela" ficou meio vago?
    - Eu tava tentando entende.
    - Se não entendeu, falha do autor, não sua.
    - Talvez...

    O Corvo e o Mecânico

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    Respostas
    1. De fato faltou um "de" e, embora eu tenha lido algumas vezes, na pressa ainda não pude notar. Grande falha minha, inclusive. O "vida", no entanto, foi proposital, mas talvez não tenha caído tão bem como imaginei. A questão do uso do trabalhar minha escolha e afins, era a fim de fazer o leitor pensar um pouco sobre o que eu quis dizer com a expressão. Se eu a explicasse, ficaria muito chato. Simplório é opinião sua, portanto, vou respeitar.
      Sunny

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