Hoje, assim como todos os dias nos últimos meses, não senti meu coração palpitar. Este texto me forçou a pensar: o quão longe fui no processo de me desapaixonar?
Através de carne e ossos tenho vontade de destrinchar, tudo em busca de uma pequena pepita, dentro do peito, que possa provar a sobrevivência da minha capacidade de amar.
Apenas reflexos vazios consigo encontrar ao viver o dia passar: o sorriso desta aqui, a gentileza daquela acolá, a beleza da outra a passar.
O medo de tentar de alguém me aproximar e em inseguranças tudo sufocar é o suficiente para me fazer hesitar; assim morre mais uma cantada criativa ou forma de um número conseguir anotar.
No fim do dia, mais um texto de um passado a superar, pontuado por um vício de linguagem de rimar no qual regra alguma se pode encontrar.
~ Papoula Popular
Tenho que dizer que achei esse vício de linguagem em rimar algo super charmoso. Gostei da sua crônica, ela relata muito bem um processo doloroso. Espero que daqui a algum tempo seus textos e suas rimas sejam falando sobre o seu processo de cura e que você se reconecte com a capacidade de amar.
ResponderExcluirGostei muito da maneira que você explorou esse tema, Papoula! Como a Rainha do Caos disse, se livrar desse medo de se envolver é um processo, estou vivendo ele agora e tá sendo bem difícil não deixar a insegurança falar mais alto. Mas, no final vale a pena! (eu acho kkkkk)
ResponderExcluirGostei muito da forma que você você desenvolveu o seu texto com rimas. Ficou um casamento perfeito. Isso enriqueceu muito a sua crônica.
ResponderExcluirObrigadinho, Sybil, Rainha e copo. Seus biscoitos, gentileza e comentários fizeram muito bem para alguém sem confiança em escrever e horrível em se expressar kskskskskks. O amor sempre valerá a pena, copo! Parece clichê e raso simplesmente afirmar, mas espero mostrar em meus futuros textos a beleza e a amplitude disso. ♥
ResponderExcluirPoético seu texto, muito interessante. As paixões acontecem quando a gente menos espera. E se por acaso der errado, o rei do soul se foi mas as músicas dele ficaram! >>> Tim Maia <<<
ResponderExcluirBelíssimo texto, Papoula. Adorei como usou as rimas para fazer o texto fluir e manteve o contexto perfeito, muito bom!
ResponderExcluir