Mais um dia pegando o ônibus para ir ao meu destino: a faculdade!Opa, esqueci de me apresentar, sou a Fernanda, mais conhecida como Nanda pelos meus familiares e amigos, hoje não é o meu primeiro dia na faculdade, mas é a minha primeira vez sendo convidada para beber com os colegas da sala e outros universitários depois da aula. Não tenho muitos amigos na sala, nem na faculdade, e por incrível que pareça fiz amizade com uma moça que no meu bairro não entraria de jeito algum. o nome dela e Renata, ela é de patricinha, branca, rica e namorada do João Antônio, ou Toni (um dos caras mais gatos e popular na escola) e que nunca falou comigo ou com a safira, nossa amiga (minha e da Renata) que é trans. O Toni nunca fala nada quando a Renata está conversando conosco, ele olha com cara de superioridade e sai andando. Hoje ele vai estar no barzinho conosco, infelizmente.
Logo mais, quando a aula acaba, vamos nos arrumar na casa da Renata - que por sinal, é uma mansão! Só a sala dela já é a minha casa e o meu quintal todo - o porteiro foi o único que mexeu comigo e com a safira, as senhoras, os senhores e os adultos que passavam por nós olhavam como se nunca tivessem vistos duas jovens pretas, sendo uma delas trans na vida. Q roupa da Renatinha estava linda! Um short e um cropped para nós três sairmos iguais e ela pediu para que a safira fizesse uma maquiagem nela e passasse o batom vermelho. Fomos nós!
Gostei muito da historia. Casou bem com a proposta do texto.
ResponderExcluirSeu texto ficou incrível! Infelizmente o Toni é um exemplo que representa a maior parte dos brasileiros:preconceituosos, racistas, homofóbicos e machistas. Muito triste isso tudo.
ResponderExcluirOi, Medusa! Gostei da sua história, mas acho que a apresentação dos personagens ficou confusa no início.A temática que você escolheu foi muito bem exemplificada pelo Toni, mas o texto poderia ter sido um pouco mais longo para desenvolver essa parte confusa. Adorei como você escolheu abordar o tema, parabéns!! <3
ResponderExcluirMuito legal usar uma história para abordar o tema, parabéns, Medusa (ou Nanda)
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