sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Ódio gratuito

Falar sobre ódio talvez seja bem difícil, em tempos de figuras extremas, repassar
o amor é inovador. O sentimento de odiar ao próximo, marca registrada de certo
candidato, estimula seus eleitores ao mesmo sentir, instiga a violência e perpetua o ódio
coletivo. Amigos, familiares e pessoas de mais alto nível de proximidade perdendo seus
laços afetivos por conta de figuras políticas, que em sua maioria são “farinha do mesmo
saco”. Falta respeito, falta empatia na população.
O ódio ao próximo nada mais gera do que ser odiado, chegando a níveis de se
perder a humanidade, algo que seria primitivo no ser humano. Em casos recentes de atos
horrendos, muitas personalidades sequer ligaram o seu lado humano, ideologia parecia
mais importante para eles. O que é extremo é perigoso, e o principal legado é a
destruição do lado humanístico. As pessoas não podem se deixar levar por esse
momento, antes de qualquer ideologia ou pensamento, somos humanos.
Falta respeito com a opinião alheia, não conseguem aceitar e conviver com
opinião diferente da sua, imagina essa rivalidade toda com o porte de arma liberado?
Seria como jogar as organizadas de Vasco e Flamengo em uma jaula depois de uma
final. É por essas e outras que digo 17 vezes, ele não.

Mim Acher Descubra

6 comentários:

  1. Texto sensacional. Descrições sinceras do que pode estar por vir!

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  2. Boa cronica, bem escrito. Essa ultima frase foi uma ótima jogada.

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  3. Gostei do: "É por essas e outras que digo 17 vezes, ele não.", porém não me fez ter grandes comentários sobre. Espero mais de você na próxima!

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