Hoje, vamos aprender a fazer o prato do momento, sucesso nas lanchonetes do Brasil – a coxinha de mortadela.
Ingredientes:
Para a massa de manobra:
1kg de purê de alienação
80g de hipocrisia
50ml de indignação seletiva
50 ml de ódio
200g de textão no Facebook
1 colher de “Eu li naquele site super confiável”
Para o recheio:
500g de memes
100g de financiamentos
15g de idolatria a ditadores
Alguns gritos de ordem:
Vai pra Cuba!
Fascistas não passarão!
Por Deus, pela família e pela pátria, eu voto SIM!
Modo de preparo:
Em uma panela funda coloque a hipocrisia, a alienação, a indignação seletiva e o ódio e deixe esquentar. Assim que ferver, coloque um textão daqueles enormes mesmo e marque os amigos aos poucos até gerar a confusão.Misture todos os ingredientes do recheio até ficar uniforme. Modele as coxinhas e recheie com a mortadela temperada. Ultilize seus gritos de ordem. Frite e sirva.Está pronta nossa receita.
Régis Jr
Achei o seu texto bem dinâmico e "divertido" de ler porque ele expressa bem o tema sem ser denso. Acho que isso dá certa perenidade a ele porque por causa dessa abordagem simples, mais pessoas entenderão a mensagem dele. As críticas "subliminares" sobre os comportamentos das pessoas (1 colher de “Eu li naquele site super confiável” / Por Deus, pela família e pela pátria, eu voto SIM!) mostra que seu texto exerce a cidadania, acredito, porque traz conscientização ao leitor.
ResponderExcluirSensacional, sem palavras para o seu texto. Exerce cidadania e é perene mas vai muito além.
ResponderExcluirEu adorei seu texto! É curto, simples, engraçado e muito inteligente ao mesmo tempo. Parabéns pela criatividade! Quando à estrela de sete pontas, exerce a cidadania por meio das críticas, rompe com o lead e é perene. Gostei!
ResponderExcluirParabéns mais uma vez pela sua criatividade! Seu texto logo me chamou a atenção pela estrutura e pelo gênero que utilizou. As críticas deixadas ao longo do discurso tem um humor trágico, mas são muito interessantes. Quanto à Estrela de Sete Pontas, percebo o espírito cívico, rompimento com o lead e com os limites do acontecimento.
ResponderExcluirGostei bastante da forma que você escolheu abordar o tema! Texto agradável de se ler e muito divertido pelo fato de você abordar acontecimentos tão comuns no nosso dia a dia. Da Estrela de Sete Pontas você conseguiu ultrapassar os limites do cotidiano, rompeu as correntes do lead além de exercer a cidadania. Diferentemente dos meus colegas, achei que seu texto não demonstra perenidade, porque me parece que daqui a alguns anos certos elementos que você mencionou podem não ser compreendidos por quem esteja lendo. Contudo, isso não tira a genialidade e criatividade que você utilizou para elaborar a sua "receita". Excelente trabalho!
ResponderExcluirInteressante a forma como você abordou o tema. Usou a linguagem da receita, bem diferente e garantiu um teor cômico. Seu texto, na visão antropológica, fala do comportamento humano bem comum na nossa sociedade, que é a alienação. Além disso, pude observar rompimento dos limite cotidianos, visão ampla da realidade, exercício de cidadania, quebra das amarras do LEAD e evitou definidores primários, ou seja, as fontes de sempre. Parabéns.
ResponderExcluircorrigindo: dos limites
ExcluirGenial! Curto, direto, sem perder o domínio do tema. Aborda critérios bem atuais, e talvez por isso não venha garantir perenidade. Entretanto, apresenta outras pontas da estrela, como a ampla visão da realidade, espírito cívico, ultrapassagem do limite dos acontecimentos cotidianos, e principalmente, o rompimento com as correntes burocráticas do LEAD. Parabéns pela criatividade!
ResponderExcluirFiquei muito impressionada com a criatividade e a estrutura do texto, ou seja, os aspectos linguísticos. Como disseram os outros, não garante perenidade, mas é uma ótima leitura para quem está em 2016 assistindo à guerra de polarização nas redes sociais.
ResponderExcluirQuanta criatividade! Parabéns. Com poucas palavras, você fez um texto fantástico e muito interessante. Realmente não garante perenidade, mas acho que o texto foi feito para falar desse momento específico, portanto, nada mais lógico. Obviamente rompeu com o lead, exerceu a cidadania, tem visões amplas da realidade e evita definidores primários.
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