segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Ah, minha doce infância. Tive tantas experiências gratificantes que até hoje não consigo dizer se foram sutis ou gloriosas, pois, é no tempo do hoje que a mente e o coração da criança se une às percepções do adulto. O eu que aqui escreve pode até usar uma camisa de botões enquanto assiste a juízes e come o pão que o presidente amassou, mas, tão presente quanto este, é o eu de 20 anos atrás, com sua camisa do Mickey, o delicioso bolo de banana que a mãe sabe fazer, e o E.T. de Spielberg na TV. Saudoso E.T. que estás no céu, santificada seja sua capacidade de voar pelos ares em tempos de desespero! Quisera eu ter tua bicicleta e ver meus problemas como pontos lá no chão. Porém, não deixarei que o amor por estes tempos que passaram ofusque a vivência do presente. Ainda carrego o coração de criança, mas minha cabeça de adulto sabe que, no fim das contas, somos nós quem fazemos nossas próprias bicicletas.

Misty Martinez

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