segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Olhando para as estrelas

Quantas coisas podemos pensar em poucos segundos? Quantas palavras? Em quantas situações podemos pensar, sentados na beira da praia, parados, olhando pro céu? Só nesses segundos, já formulei tantas perguntas, que nem consigo responde-las (e nem quero), não é meu foco. Parei por alguns segundos para observar as estrelas, sentir o vento sobre meus cabelos, camisa colada ao corpo, e nesse mar de pensamentos em que me encontrava, me vi imaginando seus traços, seus toques, lembrando seus abraços, sua forma de enxergar o mundo. Nosso amor é como aquela menininha que não sabe andar de bicicleta, ainda com as rodinhas, tímida, tentando avançar metro a metro, com medo de sucumbir. Assim como o tempo passa, as rodas se foram. Foi adquirindo confiança. O pai presente que fingia segurar o banco, já observava de longe sua menina corajosa. Mas um dia, nessas cascas de banana que a vida põe no caminho, vem o tombo. De repente, o medo de tentar novamente. Todo aquele processo de confiança, havia retrocedido. Era preciso voltar, recomeçar, reconstruir a vontade de andar de novo, assim como no desenrolar da nossa história. E nesses tombos e recomeços, cá estou eu, observando as estrelas e refletindo, de pensamentos em pensamentos e coisas aleatórias, que no final, tudo se resume a você.

Capitu Fiel

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