Hoje, sem
nem ao menos esperar, lembrei de você. Sim, de você.
Comecei a me
sentir sufocada com os sentimentos que prendi dentro de mim, por medo de
julgamento, vergonha, receio... por medo de você.
Hoje,
sentada nessa mesinha de bar, olhando ao meu redor casais felizes, sinto uma
vontade imensa de te ver. Sabe aquele dia que sentamos horas e horas nesse
mesmo bar e você com um sorriso malicioso no rosto disse ter medo do amor? Lembra
também que eu disse que do amor eu ja estava imune? Então... menti. Antes fosse
mentir só pra você. Eu menti pra mim. Não quis me perder na imensidão do seu
olhar, por isso entre um gole e outro daquele fatídico dia eu não me rendi a
você.
Pois então,
ai vai o meu mais profundo arrependimento.
Me arrependo
do que não fomos, do que sentimos e omitimos. Me arrependo de não rir com seu
risinho de canto. Me arrependo de ter te dado o adeus.
Eu me
arrependo, e entre uma lágrima e um soluço tento me conformar com a sua perda.
Fui fraca!
Hoje eu só queria sentir o calor de seus braços sobre meu corpo. Sentir seu
hálito com cheirinho de menta (seu chiclete favorito). Queria poder te sentir.
Não só fisicamente. Eu sei que é egoísmo eu te dizer isso agora, dizer que
sinto sua falta mas você desperta isso em mim.
Queria te
chamar de meu amor, te chamar de meu bem ou qualquer adjetivo carinhoso...mas
não tenho mas esse direito. Sua vida seguiu mas a minha? a minha parou, deu
pane, deu perda total.
Me arrependo
de não ter acreditado na nossa história de amor, de não ter acreditado no seu
amor. Agora é tarde demais, tarde demais para um último gole nesse barzinho,
tarde demais para sentir teu cheiro, tarde demais para te sentir.
Eu não
acreditei em mim. Me desculpe por ter sido fraca. Me desculpe por derramar
essas lágrimas.
Meu maior
arrependimento agora será nunca te mostrar essas palavras. Assim vai ser
melhor.
Hoje, o
vazio da sua falta pesa.
Eu acho que
te amo e esse achismo é meu maior arrependimento.
Macabéa
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