Conviver com a injustiça
Aqui o poste mija no cachorro
Porque a justiça é omissa
Aliás, o governo é criminoso
Somos enteados de golpistas
Políticos na cadeia, primeiro os petistas
Mas não desista, o Brasil está orgulhoso
A lava-jato é do caralho
Viva Sérgio Moro
Nossa pátria prefere os famoso
Famoso tipo Thor Batista
Porque a culpa não foi dele
Mas sim do ciclista
Eu falo com convicção
E não me confundo
Álcool no volante dá certo
Pra famoso igual o Edmundo
Pra muitos, o Sol parece quadrado
Todo santo dia
Mesmo pelo certo, é engraçado
Porque o errado, igual Cabral, tem mordomia
Seríamos melhores vivendo cegos
Já que julgamos pela cor da pele
E quem luta pelos de cor
Acaba como Marielle
Mas tudo tem salvação
Crivella, reze por nós uma missa
Pois tudo tem salvação
No Rio, tem de tudo, menos justiça
Por Maria Joana.
Você não fez uma crônica, ao meu ver. Mas criticando como se fosse um poema, está muito bom! Você conseguiu trazer o peso do que estamos vivendo! Achei bem pesado e necessário esse trecho: "Seríamos melhores vivendo cegos
ResponderExcluirJá que julgamos pela cor da pele"
Parabéns!
O poema ficou ótimo, seu talento é muito plausível! Infelizmente, foge da estrutura proposta, que é a crônica. Mas sinceramente, foi um ótimo poema e gostaria de ler mais como esses!
ResponderExcluirAdorei o final impactante: "No Rio, tem de tudo, menos justiça"!
Mary-Louise P.