sexta-feira, 9 de outubro de 2020

A volta do público aos estádios

     Em meio a uma pandemia global, a volta do futebol brasileiro foi o assunto mais importante

para os governadores do que uma maneira de conter os aumentos dos casos de Covid-19.

Dessa maneira, a volta precoce do futebol aconteceu no Estado do Rio de Janeiro, com a volta

do Campeonato Carioca, em um movimento liderado pelo Clube de Regatas do Flamengo e o

Club de Regatas Vasco da Gama. O Botafogo de Futebol e Regatas e o Fluminense Football

Club, foram os clubes contrários à volta dos jogos e mantiveram sua postura contrária e

protestaram quando a bola rolou, na volta do futebol no Rio. Com isso, os dois clubes que

fazem o “Clássico Vovô”, sofreram punições, de forma mascarada, pela FFERJ (Federação de

Futebol do Estado do Rio de Janeiro), através de cobranças indevidas e injustas de despesas

operacionais nos jogos. Os valores cobrados pela entidade chegaram a ser 10 vez maior do

que Vasco e Flamengo, clubes favoráveis a volta do futebol.

    Atualmente, o assunta em pauta é a volta do público aos estádios. A CBF (Confederação

Brasileira de Futebol), foi autorizada pelo Governo Federal a começar o projeto de volta do

público nos estádios. Com a capacidade reduzida (30%), chegando até 20.000 pessoas dentro

do estádio, podendo ser aumentado, de acordo com a CBF, uma aglomeração que pode muitas

das vezes ser fatal, ocasionando o surto de inúmeros casos de Covid-19.

    O presidente da Comissão Nacional de Médicos de Futebol, Jorge Pagura, afirmou que

esperava público de volta aos estádios apenas depois da vacina. Nessa mesma linha de

raciocínio, o infectologista Dr. Roberto da Justa, médico altamente gabaritado, se mostra

contrário a volta do público aos estádios “A retomada de atividades que representam grandes

aglomerações, como jogos de futebol com torcida, são um risco muito grande para a

recirculação intensa do vírus na população. Nós sabemos que muitas pessoas estão sendo

infectadas, muitas albergam o vírus sem sintomas. Então, obviamente, durante um jogo de

futebol, pessoas assintomáticas certamente estarão presentes no meio da torcida e

transmitindo o vírus”. A volta do público é um erro, tendo um governo tão despreparado para

lidar com inúmeros casos de Covid-19, além de ir contra as recomendações da OMS

(Organização Mundial da Saúde).


                                                                                            Lucas Ribamar

7 comentários:

  1. Adorei, Ribamar. Achei que o parágrafo que vai de "atualmente" até Covid-19 ficou um pouco desconexo. A última frase não ficou mt clara, muito bem organizada. Só achei o texto um pouco expositivo, sem realmente um alerta pessoal. Mas muito bom, parabéns.

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  2. Cara, é um bom texto, mas não é uma crônica. Atende aos temas propostos pelo professor sim, mão está mais pra um artigo de opinião, onde você começa relatando acontecimentos e depois expõe sua opinião, do que algo mais reflexivo, ou cômico, trágico, o que for. Senti falta de um pouco mais de emoção, apesar da subjetividade da palavra.

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  3. Tema muito pertinente mas achei que fugiu do formato da crônica. Me lembrou mais uma matéria opinativa.

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  4. Boa escolha do tema, algo realmente importante e bem contextualizado, com todos os dados e referências. Só achei que seu texto ficou muito expositivo, faltou destacar mais seus próprios pensamentos sobre o assunto e ser mais criativo, sem falar que algumas frases ficaram um pouco confusas. Mas seu texto está muito bom, como o pessoal falou, seria ótimo pra algum outro gênero textual que não crônica.

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  5. Como já foi mencionado acima, achei que você usou boas referências e conseguiu articular muito bem, mas acho que faltou uma parte sua de fato, suas reflexões acerca do assunto que escolheu.

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  6. Alô, Riba. Texto necessário, mas faltou atrair mais o leitor no desenvolvimento do mesmo. E cuidado com alguns erros bobinhos que mudam a ideia de uma frase ou uma palavra. Parabéns, parça.

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  7. Acho que faltou imparcialidade e reflexão.

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