A época da escola é sempre poço de memórias inusitadas.
Lembro de retornar às aulas após as férias de Julho, na verdade, estava uma semana atrasado, porque por algum motivo esqueci quando era a data de retorno. Ao chegar na aula, como de costume sentei do lado de quem irei chamar aqui de Amigo 1.
Um silêncio….
Pensei, “será fiz algo de errado e não notei?”
Porém, o Amigo 1 tinha esse péssimo hábito de ficar mais silencioso e ignorar todo mundo do nada. Eramos amigos há anos, mas nunca gostei disso nele.
Logo após o Amigo 2 chegou.
Outro silêncio...
Mas dessa vez foi pior, entre eles era quase mortal, estranho…
Foi assim por alguns dias, os dois calados um com o outro e eu alheio a situação. Não adiantaria perguntar ao Amigo 1, então fui direto no Amigo 2. O pior é que nem ele sabia o que estava acontecendo, porém, era certo que o problema era com ele, então, no meio de uma das aulas começamos a pensar…
Resumindo, acreditávamos que o motivo era, o Amigo 1 gostava de uma pessoa que tinha interesse no Amigo 2, mas não havia nada sério entre essa pessoa e o 2, absolutamente nada, talvez no máximo uma troca de mensagens. Era até difícil de acreditar, o 1 ia acabar com amizades de anos por algo assim. No fim, apoiei o Amigo 2, além de ser meu melhor amigo, o 1 ainda tinha jogado para mim as suas frustrações banais.
“Vocês pararam de se falar mesmo?” era o que os colegas de turma, conhecidos e até os professores perguntavam. A fofoca foi bem rápida.
Tempo depois descobrimos que o Amigo 2 conseguiu namorar com essa pessoa que tanto queria, mas não deu certo e terminaram. No fim ficou sem namoro e sem amizades.
É engraçado lembrar do plot twist que aconteceu após o afastamento do Amigo 1, toda a turma se tornou amigável comigo e com o Amigo 2, sendo que sempre achamos que éramos odiados pelas brigas constantes na turma e por sermos bem explosivos. Mas o problema para eles pelo jeito era com o Amigo 1. Talvez o afastamento não tenha sido tão ruim assim.
Bem, seria interessante saber a versão de algum colega de turma, ou até do Amigo 1, mas é impossível. Essa história vai ter que ser contada com base nas minhas memórias, e quem sabe pelas do Amigo 2.
O Pica-Pau Biruta
Gostei, só mudaria essa estratégia de amigos 1 e 2, talvez inventar nomes fictícios fosse mais interessante e seria mais fácil de acompanhar a história, repetiria menos palavras. No mais, meus parabéns!
ResponderExcluirTive que reler alguns trechos algumas vezes para me situar melhor com os nomes de amigo 1 e amigo 2 mas, tirando isso, achei um texto interessante!
ResponderExcluirA história me prendeu bastante, mas concordo com os comentários acima. Acho que essa escolha numérica atrapalhou a fluidez da leitura.
ResponderExcluirConfesso que fiquei meio perdida com essa escolha de amigo 1 e 2. Mas a história é mt boa.
ResponderExcluirComo alguns já disseram, achei confuso essa troca de "amigo 1" e "amigo 2" dentro do texto, acabou atrapalhando o fluxo da leitura. Mas gostei da história, parabéns!
ResponderExcluirA escolha por amigo 1 e 2 me confundiu tambem, acho que inventar nomes ficticios seria a melhor opçao mesmo.
ResponderExcluirMinha única crítica é a que já foi dita pelos colegas, poderia ter escolhido nomes ficticios, fora isso é um bom texto
ResponderExcluir"Tempo depois descobrimos que o Amigo 2 conseguiu namorar com essa pessoa que tanto queria, mas não deu certo e terminaram." Nessa parte fiquei um pouco confuso pq eu tive a impressão que o amigo 2 que era na vdd o fdp e o 1 tava puto com razão. Acho que talvez pra não ter causado confusão você poderia ter dado nomes fictícios aos personagens da história.
ResponderExcluirAchei a história um pouco confusa, não só pela questão dos amigos 1 e 2, acho que você poderia ter escrito de forma mais interessante. Também reparei nisso que a Mônica falou, acho que você pode ter se confundido nessa parte. No mais, gostei da crônica, parabéns!!
ResponderExcluirOi, pessoal! Concordo com vocês, acabei deixando essa passar de colocar nomes fictícios na história, ficarei mais atento a isso na próxima.
ResponderExcluirMostrei a crônica ao Amigo 2, ele concordou em praticamente tudo e teve coisas que ele não se lembra, como a parte que estávamos na sala conversando e tentando descobrir o motivo daquilo tudo, ele também não se lembrava que tinha me contado sobre a troca de mensagens com o tal interesse do Amigo 1. Um ponto que ele discordou e me fez duvidar sobre a minha memória foi da parte em que eu escrevi "sentei do lado de quem irei chamar aqui de Amigo 1.", ele disse que eu não sentava ao lado, mas sim na frente do Amigo 1, mas nesse dia específico eu tenho a memória de sentar ao lado.
Tô com os colegas, essa denominação do amigo 1 e 2 me deixou meio confuso.
ResponderExcluirTodo mundo já falou mas também achei confusa enumerar os amigos ao invés de nomeá-los, mesmo que com nomes fictícios. E pela minha percepção, no trecho a seguir acredito que possa ter rolado um engano nos amigos "Tempo depois descobrimos que o Amigo 2 conseguiu namorar com essa pessoa que tanto queria, mas não deu certo e terminaram."
ResponderExcluirMas ainda assim, gostei da crônica.
Não tenho muito o que falar, concordo com o pessoal acima que apontou a confusão entre "amigo 1" "amigo dois". E como a Joana disse, seria mais interessante nomeá-los mesmo com nomes fictícios.
ResponderExcluirSuper entendi o "amigo 1" e o "amigo 2"! essas confusões por falta de comunicação são as piores que existem.
ResponderExcluirSe houvesse mais dialogo no mundo, muita coisa seria diferente.
Ótima crônica!!