Desde as cinco da tarde de terça-feira, eu venho pensando no que escrever nessa crônica. E minha mente sempre para no mesmo ponto: vou esperar mais, sempre vem uma ideia do nada. No fundo, eu sabia que não iria vir ideia nenhuma.
Fiquei esses dois dias com oscilações de pensamentos: será que devo falar daquela vez? ; posso falar daquela situação que meu amigo se sabotou o tempo todo; calma, vai aparecer alguma coisa.
Até uns minutos antes de escrever isso aqui, eu estava decidido de que não iria fazer nada. É sobre mim. Tentei fazer isso há duas semanas e, no final, saiu pior do que eu imaginei. Mas, eu estaria me sabotando mais uma vez, talvez, a terceira do meu dia. Acho que a gente faz tanto isso com nós mesmos, que nem percebemos. Acho não, tenho certeza.
Sempre acontece isso quando tenho que escrever algo sobre um tema amplo, e principalmente, quando o tema tem a ver comigo. Não sou fã de colocar meus sentimentos no papel ou em uma página da web.
E cá estou eu, mais uma vez, enrolando e sem saber como fazer isso. Sem ter ideia de que história contar sobre minhas autossabotagens, seja com as provas, com os relacionamentos e/ou com questões diárias.
A cada parágrafo escrito, é uma pausa, para ver televisão e mexer no celular. Demorei umas seis horas para terminar. Talvez tenha saído melhor do que eu temia.
Bem, é isso... e mais uma vez fazendo o que o ser humano faz de melhor: se autossabotar.
Rita Skeeter
Cara, genial! No primeiro parágrafo já me deu a ideia que você fosse escrever sobre a sabotagem no processo de escrita da crônica, uma espécie de "metalinguagem". Que sacada sensacional! Parabéns!
ResponderExcluirAchei muito inteligente escrever o texto falando sobre a sabotagem no texto em si, ótimo texto!!
ResponderExcluirFoi muito inteligente a forma que você pensou na autosabotagem dentro do próprio texto, amei!
ResponderExcluirGostei demaaaais, parabéns pelo texto. De verdade. Sempre fico esperando pela epifania e muitas vezes esqueço que nem sempre boas coisas surgem na nossa cabeça como um passe de mágicas. Trabalhá-las é, geralmente, mais comum e vezes melhor. Parabéns de novo, amei.
ResponderExcluirÓtimo texto, acabou sendo uma metalinguagem muito interessante. Passei por esses momentos também na hora de escrever a crônica e tinha pensado e fazer algo parecido com o seu texto, mas acabei utilizando uma outra ideia. Enfim, parabéns!
ResponderExcluirAchei que você trouxe uma abordagem diferente, e deu certo. De fato, a autossabotagem muitas vezes é um processo mais inconsciente, que não é tão facilmente detectável. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirQueria digitar um palavrão, mas talvez o professor não goste e me tire algum ponto kkkkkk mas P*** QUE p****, seu texto é a autossabotagem em vida, não tem mais o que dizer, genial ! Parabéns
ResponderExcluirHahaha eu passei essa autossabotagem essa semana também, achei criativa a ideia
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMe identifiquei muito com isso. Passei os dias batendo cabeça no que falar e cheguei a pensar em desistir. Mas enfim, gostei da sua metalinguagem!
ResponderExcluirA metalinguagem e seus encantos!
ResponderExcluirAmei o texto.
Não tenho nada a falar além de que essa foi a melhor representação possível da autossabotagem kkkkk Muito boa mesmo! Já disseram mas eu faço questão de exaltar a metalinguagem porque ela é tudo de bom!
ResponderExcluirPelos detalhes e sinceridade, a sua crônica descreve bem o que a maioria de nós já deve ter sentido no processo de escrita. Parabéns, você fez bom uso da metalinguagem!
ResponderExcluir