Carta ao Matador de Porco
Caro Shaolin,
essa carta provavelmente será excessivamente autocentrada mas eu estou realmente muito lisonjeado com suas palavras e, principalmente, em perceber o tempo e a atenção que você dedicou à atividade de descobrir quem é o Akil Ubirajara.
Antes de mais nada, queria dizer que eu estava muito ansioso para saber o que outra persona poderia escrever sobre mim: Será que conseguiria me acertar? Será que teria paciência para analisar todas as camadas dolorosamente construídas? Será que chegaria perigosamente perto, a ponto de deduzir o escritor covarde que esse pseudônimo esconde? Será que passaria tão longe que eu começaria a me perguntar se estou mesmo passando as ideias que imagino passar?
Assim que os textos foram publicados, corri para acessar o blog e ler o que você me tinha escrito. Quer saber o que seu texto me causou? Bom, eu não poderia estar mais feliz.
Que bom que você pesquisou origem e significado dos nomes que escolhi. Eles foram escolhidos para representar a dicotomia conflituosa dessa e de qualquer parte de mim. Você foi cirúrgico nessa análise e agora estou tranquilo em seguir escrevendo minha verdade da forma como venho fazendo. Mais seguro também em mudar a minha abordagem para escrever o que preciso, quando estiver a fim de inovar, da mesma forma que você já fez em textos anteriores.
Carinhosamente,
Akil Ubirajara
Por Akil Ubirajara
Querido Akil, você está longe de ser um covarde. E achei linda a conexão que você e Shaolin estabeleceram aqui, algo mágico. Ele parece ter conseguido captar um pouco da essência da sua persona.
ResponderExcluirÉ tão prazeroso quando isso acontece, não é mesmo? Enfim, parabéns pelo seu texto. Parabéns ao Shaolin. Vocês brilharam.
Com carinho,
Liev