sexta-feira, 27 de maio de 2022

 Rio de Janeiro, 24 de maio de 2022


Querido Akil Ubirajara, 


suas palavras me tocaram profundamente e fiquei extasiada com a sua crônica. Confesso que não esperava que o resultado da proposta textual dada pelo professor pudesse ser tão tocante, mas foi. Também não imaginava que eu pudesse transparecer tanto de mim nas palavras, mas a forma como me descreveu bem foi realmente surpreendente. 


Logo no começo do texto, fiquei impactada: “Uma solista, alguém que se basta nessa vida, e ainda assim tem medo da solidão”. Essa frase me deixou perplexa, porque realmente sempre me senti com o peso de ser independente e me bastar, principalmente pelos traumas com os problemas que vivi com a minha mãe no passado. No entanto, a imagem externa e durona que criei para mim não diminuiu meu medo de ser só e a necessidade de companhia, no final das contas. Porque até quem se basta muito precisa de alguém às vezes, sabe? Normalmente não paro para pensar tanto nisso, mas sua análise me surpreendeu e me fez refletir profundamente. E admiro demais uma escrita que tem esse poder de reflexão.


Quando falou sobre minha escrita, abri um sorriso sincero. E no momento que escreveu sobre minhas motivações para ser jornalista, me emocionei. Suas palavras são tão belas e tocantes que é difícil não se sentir abraçada por seu texto. Você escreve com amor e por isso acho que sua paixão não se foi, como você sugeriu na crônica. Ela pode estar adormecida, mas não duvido de que vai conseguir acorda-lá. 


Por fim, obrigada por cada palavra. 


Com amor, Aria Masiul. 

Por Aria Masiul

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