Chorão acerta mesmo depois de morto
Querido Chorão
De fato, é substancialmente difícil falar sobre alguém a partir de poucos textos. A amostragem é muito pequena e as impressões podem ser superficiais diante da complexidade daquele ser humano. Também tive cuidado e bastante respeito ao falar sobre o outro.
— Será que fui certeiro e delicado ao falar sobre uma persona? Pensei.
E com toda minha precaução ao falar sobre o outro neste exercício, me veio outra questão. Por que não tenho tamanha sensibilidade ao vivo e em cores no mundo real? O texto anterior abriu uma janela em minha mente, passei dias me questionando acerca da atividade. E, como penso muito, fato que talvez não saiba, resolvi dividir aqui como forma de catarse.
— Quantas vezes já fizemos este exercício, porém na vida real? Ou melhor, quantas vezes já prejulgamos alguém diante de uma atitude pequena? Refleti.
Um gesto, um sorriso, um olhar distante, uma palavra infeliz. Quantas vezes faço isso por dia mesmo que involuntariamente? É duro pensar nas possibilidades perdidas por causa de más interpretações. É triste pensar em como o ser humano - me incluo - julga sabendo tão pouco.
Agora de volta a você, Chorão. Não te esqueci. Sim, você está certo na maioria de seus apontamentos sobre a minha persona. Sou tímido, ainda que contigo talvez não seja. Digo isso porque sou bem calado no início, porém sou outra pessoa quando crio intimidade. Então pode ser que fique surpreso quando e se souber quem eu sou. Também está certo quando diz que sou inseguro. Sim, me falta confiança e é algo que venho trabalhando comigo mesmo. A autoaceitação faz parte de nossa construção enquanto seres livres das amarras sociais. Pode-se dizer, Chorão, que, assim como disse em algumas crônicas, criei certo pânico social devido ao isolamento social. Contudo, está totalmente superado. Percebo isso, pois criei muitas amizades na uff desde então e não venho tido a menor dificuldade em me relacionar com novas pessoas. Inclusive, tenho me achado sociável demais. Como eu era antes do isolamento. Jamais pensei que eu retomaria a vida social com tanta rapidez e "facilidade". Talvez tenha feito um alarde desnecessário. Talvez o meu lado pessimista/meus demônios internos tivessem me feito acreditar no pior, que eu viveria para o resto da minha vida entocado como um rato com medo da vida.
— Será que fui certeiro e delicado ao falar sobre uma persona? Pensei.
E com toda minha precaução ao falar sobre o outro neste exercício, me veio outra questão. Por que não tenho tamanha sensibilidade ao vivo e em cores no mundo real? O texto anterior abriu uma janela em minha mente, passei dias me questionando acerca da atividade. E, como penso muito, fato que talvez não saiba, resolvi dividir aqui como forma de catarse.
— Quantas vezes já fizemos este exercício, porém na vida real? Ou melhor, quantas vezes já prejulgamos alguém diante de uma atitude pequena? Refleti.
Um gesto, um sorriso, um olhar distante, uma palavra infeliz. Quantas vezes faço isso por dia mesmo que involuntariamente? É duro pensar nas possibilidades perdidas por causa de más interpretações. É triste pensar em como o ser humano - me incluo - julga sabendo tão pouco.
Agora de volta a você, Chorão. Não te esqueci. Sim, você está certo na maioria de seus apontamentos sobre a minha persona. Sou tímido, ainda que contigo talvez não seja. Digo isso porque sou bem calado no início, porém sou outra pessoa quando crio intimidade. Então pode ser que fique surpreso quando e se souber quem eu sou. Também está certo quando diz que sou inseguro. Sim, me falta confiança e é algo que venho trabalhando comigo mesmo. A autoaceitação faz parte de nossa construção enquanto seres livres das amarras sociais. Pode-se dizer, Chorão, que, assim como disse em algumas crônicas, criei certo pânico social devido ao isolamento social. Contudo, está totalmente superado. Percebo isso, pois criei muitas amizades na uff desde então e não venho tido a menor dificuldade em me relacionar com novas pessoas. Inclusive, tenho me achado sociável demais. Como eu era antes do isolamento. Jamais pensei que eu retomaria a vida social com tanta rapidez e "facilidade". Talvez tenha feito um alarde desnecessário. Talvez o meu lado pessimista/meus demônios internos tivessem me feito acreditar no pior, que eu viveria para o resto da minha vida entocado como um rato com medo da vida.
Por Malcom King
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