sexta-feira, 20 de maio de 2022

O texto anterior abaixo do meu é assinado pela Manu Licore. A Manu assina como mulher, e tenho quase certeza que é uma, se não, catarse perfeita. Entretanto, tem sensibilidades e vulnerabilidades que sendo mulher a gente encontra e entende perfeitamente a da outra. Seus textos carregados de aspectos que parecem que ficaram acorrentados a ela por muito tempo e, aqui, Manu pode ser real, se libertando dessas correntes, recriando seu copo. 

Fiz uma pesquisa para ver se deixei passar algo que me fizesse entender mais seu pseudônimo, como não achei, usei minha criatividade ao pensar que a Manu Licore tem uma essência de baunilha, daquelas sutis e que marcam presença, assim como suas crônicas. E se tivesse que associa-la com um personagem seria Dory do Procurando o Nemo: alguém original, que vive no próprio mundo e cada dia se conhece e aprende um pouco mais de si, pela sua última crônica consigo notar como é corajosa para continuar nadando mesmo contra a correnteza. Então, Manu, continue a nadar. A cada semana é perceptível uma evolução no seu texto e até de autoconhecimento. A estrada é longa para alcançarmos quem idealizamos, sei disso, nos colocamos sob muita pressão, mas essa crônica aqui é pra falar que o que li até agora é de alguém que se entrega e se abre para o desconhecido. 

Te vi então, hoje, nos meus pensamentos, uma mulher de 19, sentada no sofá de casa, com o cabelo preso e uma taça de sorvete do lado usando a escrita como forma de desabafo e cura. 

Por Mrs Dalloway

Nenhum comentário:

Postar um comentário