terça-feira, 23 de maio de 2017

Barraco nacional

Em março de 2014 o Ministério Público despertou do seu belo sono de princesa para comprovar o que todo mundo sabia, mas quase ninguém tinha disposição de acusar : era tanta gente envolvida em esquema de corrupção que não caberia em rolezinho no shopping. A Petrobrás foi exposta e a face mais escandalosa que um episódio de Ru Paul (foto 1) ficou conhecida em seus detalhes. Aposto que sempre teve um funcionário do MP que olhava uns documentos, umas mini denúncias e pensava: “tá faltando umas moedinhas aqui” mas dava preguicinha de contar esses centavinhos algumas milhões de vezes, né.

Eu tenho o pressentimento de que em um futuro utópico, político vai precisar de cota para viver socialmente. A classe é tão mal vista, tão suja, que soda cáustica tem o mesmo efeito que água pura em gordura: quem lava louça sabe. Não limpa nem a pau.

Na posição que o Brasil está agora, fica claro que a comparação da Lava-Jato com o Titanic é ingenuidade. Nem James Cameron, nem Spielberg teriam imaginação para inventar tanta treta. Mesmo autor de novela mexicana só teria capacidade para escrever o prólogo desse barraco.
Espero que todos já tenham concluído a importância dessa discussão. Caso alguém ainda seja movido pelo potente 3G da Tim (foto 2) tem uma pessoinha muito especial preocupada em alertar a população: (foto 3).

Pois é. Estão roubando a gente, e Eduardo Cunha sabe do que tá falando.

A ascensão​ da Lava Jato é o divisor de águas da política brasileira. A partir dessa imensa sacanagem, personagens que hoje são fundamentais para os cadernos político, econômico e criminal, ganharam visibilidade. O Excelentíssimo juiz Sérgio Moro, nosso saudoso ex presida da câmara Eduardo Cunha, o eterno Sr. Candidato Aécio Neves, Papai Lula e muitas outras figuras que hoje nos são familiares.

Não pense você que essa festa toda só criou empresas laranjas e cargos de fachada, gerou também múltiplas vagas em redações jornalísticas. Já que a merda tava explanada era fundamental manter o população atualizada da fofoca federal.

O povo tem sim memória curta, então é preciso lembrar que o golpe...ops, o impeachment da presidente Dilma foi uma grande…”jogada” para barrar o andamento da investigação. O caminho da propina terminava em tanta gente que eu cheguei a conclusão de que sou a única pessoa que não está envolvida. E já que a ordem é essa, a Odebrecht, a JBS,  estão sendo injustas comigo, e muito provavelmente com você também.

Se a equivalência desse dinheiro chegasse na população, o nome seria distribuição de renda. Se a conta desses milhões fossem direcionados ao povo, seria chamado de reversão de impostos em serviço público.

Depois do Palpatine (foto4) assumir o comando da república através de um “grande acordo nacional” -melhor delação que você respeita-, (foto 5)  parecia realmente que estávamos chegando ao cume da montanha do carnaval político, mas o objetivo mesmo era só chegar lá em cima para rolar penhasco abaixo. E foi isso.

Temer (foto 6), Marcela bela, recatada e do lar (foto 7), preso, preso, preso (foto 8), reformas, delação, Joelma (foto 9), Wesley (foto 10)...Joesley (foto 11).

Independentemente de esquerda, direita e da explanação total da sacanagem, a discussão aqui sempre se manterá imparcial. Tudo isso aqui não é opinião, é ciência e é exata: prendam Aécio, chutem Moro, fora Temer.

Por Tyler Durden

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