sexta-feira, 12 de maio de 2017

Jornalista


Os olhos que viram a Guerra do Golfo, são tão grandes quanto suas coberturas jornalísticas.
Quando as roupas casuais davam lugar a um terno é porque algo grande viria! E veio: Bin Laden,
Hussein, Fidel Castro. De grandes personalidades a um piloto do Vietnã, seus contatos eram
preenchidos. Fontes, entrevistados e às vezes até amigos. "Em qualquer estória, você se
beneficia por conhecer pessoas", ele dizia. O pouco cabelo não ameaça sua jovialidade; se
integra às novas tecnologias e comemora, sem egoísmos, que exista menos chance de
exclusividades no jornalismo.

Com um bom humor que suaviza as tensões de um jornalista de guerra, ele demonstra sua
coragem. Coragem de enfrentar um governo que em guerra escondia informações da população,
coragem de arcar com as consequências de tentar entender os múltiplos lados de uma notícia,
coragem de escutar até mesmo os mais perigosos personagens de uma reportagem e a coragem
de tentar mostrar para o mundo histórias que só sabíamos por relatos em livros ou por soldados.

Mas de tantas aventuras, o fazer jornalismo lhe é a mais fascinante. Sair e coletar informações é
o que mais o atrai. Além de suas grandes histórias, ele acredita que há jornalismo importante
para ser feito. A busca pela verdade também é fundamental: investigar, descobrir, questionar; "é
preciso ter informação acurada". Sempre acreditando na profissão que escolheu, tem a
democracia e a liberdade como seus ideais. Com sua cordialidade, respeito e audácia, esteve na
primeira transmissão de uma guerra pela televisão. Assim, ele foi da Nova Zelândia à Sidney,
dos Estados Unidos ao Oriente Médio, de grandes reportagens ao reconhecimento.

Este é Peter Arnett: Importante, interessante, jornalista.

Sunny

4 comentários:

  1. A ultima frase me ganhou, apesar de bem escrito, tem boas informaçoes, perenidade, cidadania... deixou a desejar nas repetiçoes, em algumas descrições que pareceram superficiais e podia ter escrito mais.

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    1. Não sei se pode notar, mas a última frase foi referência sobre uma frase que ele mesmo disse sobre não se achar importante e sim interessante. Agradeço os elogios e confesso que embora tenha lido o texto, feito anotações e procurado na internet algumas coisas, não encontrei tanta coisa para colocar no meu texto e isso explica sua última colocação. Também lamento por isso.

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  2. No todo, é um bom texto. Narra bem o perfil de Arnett.

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