sexta-feira, 12 de maio de 2017

Soldado sem balas

Enfrentar uma guerra apenas com uma máquina de escrever e uma câmera com alguns rolos de filme pode parecer insanidade, porém é parte da história desse soldado. Soldado esse que não ia ao campo de batalha para defender seu país ou seus aliados, mas sim para defender a divulgação da verdade, mesmo que essa o custasse sua popularidade, mesmo que isso criasse uma discussão com seu comandante e até mesmo se essa procura o deixasse de frente para algumas das faces mais temidas da Terra.
Esse Soldado tem um nome: Peter Arnett, uma pessoa que posso definir apenas com uma palavra: “Coragem”. Que quando ameaçado por um bombardeio decidiu continuar em campo com sua equipe, que prefere cruzar os destroços de uma guerra desarmado contando que a palavra “press” o irá proteger, e que mesmo com alguns anos sobre seus ombros não deixa de lutar para proteger o direito do jornalista de divulgar a verdade.
Peter Arnett é a materialização dos sonhos de todo jornalista, todos queremos estar em lugares tão importantes quanto ele esteve, entrevistar pessoas importantes como ele fez, trabalhar para canais de notícias tão grandes quanto os que ele trabalhou... Mas mesmo tendo chegado onde chegou, seus pés (suas principais ferramentas de trabalho) continuam plantados no chão esboçando incrível humildade.
Poderia ficar horas, falando sobre seus feitos, mas acho que não preciso falar mais nada além de que meu objetivo como jornalista é ser 1% do que Peter Arnett é.

Morena_de_Inhaúma_23

8 comentários:

  1. Um ótimo perfil (direto, objetivo, fácil leitura), porém poderia ser melhor desenvolvido, explorado.

    ResponderExcluir
  2. Achei que podia ter sido melhor, faltou emoção, parece limitado ao que foi dito em sala.

    ResponderExcluir
  3. O texto é esclarecedor mas poderia ser mais desenvolvido, senti falta também de alguns tópicos pedidos pelo professor em sala.

    ResponderExcluir
  4. Gosto das referências que deu no texto, fazia alusões a muitas coisas que lemos em sua entrevista, mas o final cortou tudo isso. Acho que foi um pouco bruto, poderia ter sido mais fluído. Queria ter lido mais do que você estava escrevendo.

    ResponderExcluir
  5. Concordo com o galeano, o autor nao explorou o tema, se ateve muito aos fatos

    ResponderExcluir
  6. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir