sexta-feira, 5 de maio de 2017

O Poema do Fim do Mundo


Me disseram que ia me fazer bem

Que todos os problemas iam acabar

Vejo agora que o golpe foi além

Que fui bobo, me deixei enganar

Iludido em falsas previsões

Nem tive tempo pra notar

Que acabaram com minha educação

E meu direito de descansar

Logo eu que já estou tão cansado

Tão ferido, e agora, tão irado

Prevejo mais dez anos a trabalhar

Isso se eu estiver vivo até lá

Quando vejo que posso me opor

Ir contra a vontade do meu senhor

Ainda sou golpeado com fervor

Cortando os pontos do meu suor

Não sei o que de mim será

Quantos anos terei de labutar

Só espero que no meu final eu descanse

Pois farei de tudo que estiver ao alcance

The Sad Oak

3 comentários:

  1. Boas rimas, apesar de ás vezes se confundirem um pouco. É um bom texto.

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  2. Gostei, o uso de rimas sempre auxilia muito bem numa boa oralidade. Só penso que algumas dessas palavras rimadas poderiam ter sido melhor pensadas, mais elaboradas. Texto muito curto também.

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  3. Sonoridade boa. Gostei do clima de tristeza e cansaço do texto, contagia mas podia ter mais, o texto ficou curto.

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