sábado, 6 de maio de 2017

Melhorias para quem?

Estava esses dias conversando com meus pais sobre todo esse debate a respeito das reformas na previdência e percebi que tenho um pensamento sobre o assunto bem diferente do dos meus pais. Acredito que talvez eu tenha sido menos influenciado pelos “bombardeamentos” da mídia, mas são apenas pensamentos meus. Bom, quanto ao pensamento dos meus pais não posso negar...um pensamento um tanto quanto fechado, acredito..
- Mas filho, essa reforma é necessária..senão não haverá mais aposentadoria no futuro, é isso que você quer para você?
- Filho, pensa bem. O repórter afirmou que a mudança é necessária, não tem outro jeito..
E essa fala da minha mãe me pegou de um jeito que não sei nem explicar. Uma informação impactante dessas... Mas quem sou eu para debater com o discurso do “repórter”, não é mesmo?! Bate uma grande e profunda tristeza saber e perceber que pessoas tão esclarecidas quanto os meus pais incorporaram este pensamento.
- Pai, lógico que eu quero um dia poder aproveitar e descansar depois de toda uma vida de trabalho... Só que eu acho que é uma reforma injusta. Por que os que possuem menos devem contribuir com mais? E as grandes empresas que devem zilhões de reais para o governo e nada é feito? Por que nós temos que trabalhar cada vez mais para manter estável a previdência? Por quê?
E nem ele, nem minha mãe e nem eu mesmo consegui responder a estas perguntas...talvez as nossas palavras tenham sido levadas junto com todo e qualquer direito trabalhista.......

Clarice Machado

5 comentários:

  1. É um bom texto, talvez deva melhorar um pouco apenas sua desenvoltura para que se torne perene. Mas consegue explicar com clareza a intenção do autor.

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  2. Senti que o texto se perde em alguns clichês.

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  3. Achei muito simples. Pouca criatividade no desenvolvimento do tema.

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  4. Texto bem comum, não tem aquele algo a mais que faça você ler e ter uma sensação de que está lendo algo relevante. Aliás, uma criança do último ano de ensino fundamental provavelmente faria um texto semelhante a esse. A idéia é boa, mas a escolha de frases e palavras foi simplória ao extremo.

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  5. Texto bem comum, não tem aquele algo a mais que faça você ler e ter uma sensação de que está lendo algo relevante. Aliás, uma criança do último ano de ensino fundamental provavelmente faria um texto semelhante a esse. A idéia é boa, mas a escolha de frases e palavras foi simplória ao extremo.

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