Terça-feira
02 de fevereiro de 2021
Memória é um negócio complicado, não tenho.
Acho que a maioria das coisas que experiencio são processadas pelos mesmos neurônios que
processam os sonhos, que a propósito, olha que legal, o professor disse que levam de 6-10
segundos pra esquecerem o que sonhamos. Eu não sabia disso.
Enfim, 2 de fevereiro foi nossa primeira aula, começo da semana, tudo muito novo,
complicado esse negócio de Meet e tal, ainda estava me ambientando nesse novo universo.
No nosso primeiro encontro tratamos sobre Freud e alguns de seus conceitos, como o
princípio de prazer e realidade, que fala sobre como todos queremos o prazer, mas a realidade
se sobressai, criando a civilização. Ah, e pra que a gente consiga deixar esses prazeres de
lado, recalcamos os nossos sentimentos. E eu sempre acreditei que recalque fosse sinônimo
de inveja... Infelizmente vou ser obrigada a cobrar a Valesca Popozuda.
Os sentimentos recalcados no nosso inconsciente precisam ser liberados por meio de alguma
via, isso se chama dar vazão aos sentimentos, essa vazão pode ocorrer por meio dos sonhos,
por exemplo.
O que me preocupa, porque meus sonhos são completamente aleatórios e nunca fazem
sentido algum.
Enfim, se essa liberação de sentimentos não acontecer, neuroses podem surgir por meio de
ideias ou até mesmo se manifestarem no nosso corpo, por meio da histeria.
Aí, além disso, vimos que as pessoas podem fazer uma clivagem da neurose e passa a viver
em uma realidade paralela, mas esse já é um conceito de Lacan.
Sobre o recalque, o professor abordou ao fim da aula, que eles podem ser liberados por meio
da sublimação, que seria uma forma de transferi-lo por expressão.
Acho que essas crônicas têm sido uma boa forma de fazer isso.
Paty Maionese
Adorei o texto, Paty! A forma que foi levando a narrativa falando sobre a matéria foi bem inteligente, porém acredito que essa explicação tenha sido na segunda aula, mas posso estar enganada também. Essa da Valesca foi muito boa hahaha.
ResponderExcluirOi, Paty! Obrigada sobre a aula de psicanálise de Freud! hahah
ResponderExcluirGostei do seu texto e adorei a referência à Valesca. Confesso que quando vi o título antes de ler fiquei tipo "que?". Mas durante o texto a gente consegue entender!
Enfim, adorei seu texto e sempre gosto da maneira como você escreve, mas acho também que essa parte de explicação da matéria foi na segunda aula.
Oi, Paty! Adorei o texto, muito divertido de ler! Entretanto, acho que poderia ter botado mais conteúdo da aula no seu texto, faltou falar sobre a escolha de pseudônimos, a parte profissional da história do professor, a blusa que ele estava usando, foram partes importantes para mim que eu gostaria de ter visto. Você me lembrou sobre recalque, não me lembrava dessa parte! Parabéns, muito bom o texto!
ResponderExcluirPaty, um bom texto, gostei das referências e da forma que escreveu.
ResponderExcluirGostei do seu texto, ele é bem fluído ! Apesar de gostar muito do tema que você deu enfoque, acho que podia ter mencionados mais pontos da primeira aula em si, de qualquer forma, parabéns pelo texto!
ResponderExcluirEi, Paty! Assim como Ellis Bell falou ali em cima, também fiquei muito intrigado ao ler o título e muito satisfeito no final ao entender hahaha. Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirA criatividade do título hahahahaha. Pelo que entendi, você relatou a nossa segunda aula. Não, a primeira. Mas me diverti bastante lendo seu texto. Bom trabalho!
ResponderExcluirPaty maionese, adoro seus textos, como sempre. Super cativante. Acho que você confundiu a primeira com a segunda aula. Parabéns!
ResponderExcluirOi Paty, seu texto é muito bom. Confesso que também só conhecia o significado "popozudo" de recalque e fiquei surpresa com a explicação na primeira aula. Adorei como você usou desse seu pensamento para basear e orientar a narrativa dos aconteimentos, parabéns.
ResponderExcluirPaty, adorei a forma como incluiu a Valesca Popozuda no seu texto, realmente a primeira coisa que pensei ao ouvir o recalque do professor foi isso! ahahaha
ResponderExcluirGostei também da forma como desenrolou as suas memórias, pontos muito relevantes foram colocados. A parte do esquecimento dos nossos sonhos também me recordo, ele inclusive falou que era por isso que ele escreve todos os seus sonhos todos os dias, para não cair no esquecimento e sempre possuir conteúdo para as suas crônicas! Maneiro, não?
Beijos, Estrela!
Aliás, muito bom o título!
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