Me sinto um jornal, sendo lido todo dias pelas pessoas, estampando caras e bocas que informam e se destacam. Mas eu sempre fui dos que preferem jornais impressos, acho que de certa forma são mais eficientes, não precisam de internet e, principalmente, há a ausência das luzes cegantes dos smartphones e computadores (falando assim eu pareço um senhor de 60 anos). Porém, nesse espaço das crônicas eu me sinto um jornal online, nem um pouco palpável.
Dy Jornal escreveu meu perfil com base nas minhas “notícias” publicadas em um blog, nessa falta de tato, nessa distância fria de uma tela e alguns muitos quilômetros de anonimato. Resultado: me senti pouco tocado. E eu admito que não deixei fácil pro meu público leitor, mas quem deixou?
Eu amei (sim, começou a rasgação de seda) o fato de ter sido verdadeiramente lido. Dy me leu pra tentar me compreender, adorei essa atenção, porém, de certa forma me senti como um fichamento. Eu entro em conflito quanto a forma com que Jornal monta seu texto. Parte de mim achou genial o fato de eu ter falado tanto ali, através de trechos das minhas crônicas. Outra parte fica triste por não sentir um toque pessoal de Dy.
De fato, me senti contemplado. De fato, me senti... decepcionado. O meu jornal online abre margem pra isso. Mal vejo a hora do meu jornal ser lido pessoalmente.
Cabide esculhambado.
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