Não é suficiente

Fraco, frustrado e frouxo. Essas palavras não são minhas, mas precisava usá-las

agora porque acho que nada define mais o nosso (des)respeitável Presidente.

Estamos vivendo uma pandemia que já matou meio milhão de brasileiros, e

descobrimos que a vacina foi negociada, praticamente a preço de banana, mas não

foi comprada por só Deus sabe o motivo que passou pela cabeça do cidadão de

bem que (des)governa o Brasil. Mas isso não é o suficiente.

Alguns dias atrás, estava começando os surtos com fim de período, uma pilha de

trabalhos a serem feitos e ao olhar pra TV, vejo a demonstração “incrível” da nossa

potência militar por um frouxo. O homem não consegue colocar meia dúzia de gatos

pingados nas ruas que o apoiem, porque não existem, e resolve mostrar todo seu

poder ofensivo com uns tanques furrecos mais velhos que tudo e que se acelerar

demais, estraga. Mas isso não é suficiente.

No século passado, Juscelino Kubitschek queria melhorar o Brasil de forma

espetacular, um desenvolvimento de 50 anos em 5. Bolsonaro pensou e fez

diferente em 2021: retrocedeu 50 anos em 5. Não estamos sendo exatos aqui,

apenas pela força de expressão, é óbvio. O único país no mundo com um sistema

100% eletrônico de eleição, e acham que seriam de bom tom voltar pro voto

impresso.

Pra esse homem, não é suficiente manchar a própria imagem e a da família

diariamente com decisões e propostas descabidas e retrógradas. Ele quer mais. Ele

quer afundar cada vez mais o próprio povo em miséria e desigualdade. Mas acho

que nem isso seja suficiente pra ele.

Sienna Vettra