Mesa de bar + amigos + jogo do meu time = felicidade. Nunca fui tão chegado em
matemática, mas esse cálculo eu aprendi e decorei com muito prazer. A alegria das pessoas
reunidas, da cerveja gelada, do futebol… ah, poucas coisas nessa vida são tão boas. E como
todas as coisas boas acabam rápido, essa não foge à regra. Num piscar de olhos estou de volta
a parte chata da minha jornada, com todas as coisas ruins da vida me sufocando, como se eu
estivesse no estômago de um verme gigante, em um deserto de um planeta situado em uma
galáxia muito distante. Bom, ainda bem que, por mais que seja breve, o cálculo da felicidade
pode ser feito e refeito diversas vezes.
A pequena mesa triplica de tamanho, sustenta doses e mais doses de elixir usados para
aliviar o estresse dos campos de batalha. Reunidas nessa enorme mesa, estão todas as pessoas
confiáveis, e algumas questionáveis, que fazem desse momento ser tão satisfatório. A atração
principal é uma caixa um tanto misteriosa, que magos de reinos distantes criaram com o
propósito de observar lugares distantes. Dentre esses lugares, adoro observar um campo
verdejante chamado Maracanã. As pessoas dessa terra se dividem em equipes e disputam uma
espécie de jogo, utilizando um objeto esférico semelhante a uma clava, porém, de couro.
Particularmente, sempre torço para os guerreiros vestidos de vermelho e preto por sentir uma
espécie de conexão, e nem é coisa do elixir, pois, mesmo em outros momentos, o sentimento
ainda se manifesta. De preferência que ganhem, mas se não for possível tudo bem, o momento
continua especial, pois quem o faz de verdade são as pessoas ao redor. (e o elixir rs)
Perdão o momento medieval, mas em tempos de futuros distópicos tenho passado o
pouco tempo livre jogando alguns rpgs. Voltando à matemática da questão: acredito que seu
caráter passageiro seja o motivo do cáculo fazer tanto sentido, são bem distantes os momentos
de aplicação dele, e isso só aumenta o resultado final, toda santa vez. E por mais que eu deseje
que aconteça com maior frequência, eu sei que o que o torna tão especial é sua falta.
Ai, ai… em pensar que eu odeio matemática.
Cabide Esculhambado
o título me chamou atenção, foi uma referência ao casimiro?
ResponderExcluirSinto muita falta de um assistir um jogo no Macaranã. Torço para que a situação melhore logo e que sentar numa mesa de bar com os amigos volte ser algo frequente em nossas rotinas.
ResponderExcluirAdorei a construção do seu texto, cabide! Saudades de um elixir com os amigos também hahahahah
ResponderExcluirViver a pandemia é muito complicado, pois as responsabilidades são enormes, e aos fins de semana a sublimação não vem... Passar por uma semana difícil sabendo que o fim de semana promete torna tudo mais tranquilo, saudades disso também
"por mais que eu deseje que aconteça com maior frequência, eu sei que o que o torna tão especial é sua falta" nossa ESSA FRASE!!!! Pensei em várias situações em que ela se encaixa... muito boa, parabéns
ResponderExcluirCabide eu te entendo, que falta faz um joguinho no meio da torcida né, amei suas metáforas, de fato o esporte consegue ser algo sublime no meio de tanto problema. Parabéns pelo texto !!!
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