Do lado de dentro o clima era outro. A química e intimidade daqueles dois era inegável. Rodrigo e Manuela estavam juntos há menos de quatro meses, a época de lua de mel da relação ainda rolava. Certamente que a meia luz da lua passando pelas cortinas do quarto ajudava.
Rodrigo era apaixonado, olhava para ela com um carinho e admiração palpável. O peso dele a pressionava na cama e suas mãos certeiras faziam a garota se contorcer. Bochechas rubras e testa suada. Olhos cerrados e cabelos esparramados pelo travesseiro, embolando-se. A boca entreaberta da menina que, vez ou outra emitiam sons quase desesperados mostravam a necessidade para que aquilo finalmente chegasse ao fim, onde queria, o ápice de sensações tão perto.
Para o garoto, a namorada poderia ser facilmente ser comparada a uma obra de arte naquele momento.
Manu arqueou as costas em busca de libertação, os seios apontados na direção do namorado, que se deliciou com a visão. Os olhos lacrimejaram quando sentiu os toques dele ficando ainda mais superficiais e suaves, em uma tortura infinita. Que inferno, por que ele não queria deixa-la ser feliz logo? Ela não estava para brincadeiras. A respiração acelerada fazia faltar ar, entretanto, a adrenalina mantinha a fadiga longe.
Todo seu corpo estava molhado, perdia-se entre os lençóis em uma dança ritmada, o móvel mexia e fazia barulho. Um riso não concretizado morreu na garganta dela quando, em um lapso de sanidade, percebeu certo receio vindo do parceiro em quebrar a cama. Seus pais o comeriam no esporro, com certeza.
E então, em um grito mais alto dela, ele parou. Olhou para a cena satisfeito consigo e com um sorriso ladino. Jogou-se ao lado da garota observando o peito subir e descer, acelerado, ainda normalizando a respiração. O rosto muito vermelho e os cabelos grudados.
– Faz isso... – Manuela tentou formular algo, a mente voltando devagar a funcionar. – Faz isso de novo e eu te mato – Rodrigo gargalhou.
– Não gostou? Parecia estar se divertindo tanto. Estava rindo muito, ué. – A companheira o olhou emburrada. – Sorte a minha você ser tão sensível e odiar cócegas. Sabe que isso foi a punição por ter desligado meu computador diretamente na tomada, né? – Manu sorriu, irônica.
– Espero que saiba que a sua punição vai ser bem pior.
– Aaah, não faz assim. – Fez manha. – Pronta para o round 2? – Perguntou cheio de segundas intenções enquanto puxava-a pela cintura para perto dele.
Agora vai.
Capitu Oblíqua
QUE TES...
ResponderExcluirTEXTÃO DA PORRA!
Nem sei se eu entendi direito ou se só achei que entendi, mas se eu entendi...QUE TROLLADA BONITA, e eu caí direitinho kkkk
Já disse que sou sua fã? Sempre amo seus textos <3
ME DÁ UM AUTÓGRAFO
~ eu entendi duas coisas diferentes e agora tô na dúvida pra saber qual realmente era sua intenção. Talvez isso sirva como crítica e devesse ter ficado mais caro, mas talvez seja só o ápice da minha estupidez, então fica no ar kkkk ~
Aaaaah, obrigadaaaa linda!
ExcluirFiquei curiosa e também com um pouco de medo. Quais eram as opções que vc achou? Kkk
Oi, Capitu. Só percebi um errinho no texto, você esqueceu de acentuar o "deixa-la". Abraços!
ResponderExcluirCertinho,obrigada pela observação!!
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