Vou começar confessando que mesmo antes de parar para analisar os textos eu já tinha todo um perfil criado em minha mente. Sempre fui muito ansioso, observador e curioso. Gosto de dar um perfil a cada nome que me chama atenção.
Imagino que se não estivéssemos em tempos pandêmicos, ela escreveria e leria sentada em uma cafeteria ou em uma mesa de bar, isolada, com uma taça de vinho, acompanhada de um cigarro. Bem estilo década de 70, quando só pessoas estilosas e de classe alta consumiam.
Seu olhar é profundo e misterioso, seus cabelos longos e escuros ficam presos em um coque alto com uns fios caindo sobre seu rosto e suas orelhas. E não poderia faltar, a echarpe verde cobrindo seu colo. Ela fica assim, sentada, analisando cada situação que presencia naqueles locais. Observadora que só, chega a ter a ansiedade atacada por não saber qual o fim da pouca história que ouviu. Acho bem provável que ela faça aquela cara estilo Miranda Priestly, quando não concorda com a ação de uma pessoa em uma história que nem foi convidada para participar. Não julgo, pois faço o mesmo.
Inteligente e forte demais, talvez até mais do que ela pense ou sonhe em ser, mas a sua insegurança não a permite conhecer esse seu lado. O medo de se jogar nas situações e aventuras que a vida lhe proporciona é tão grande que ela cria mil versões do que poderia acontecer caso topasse aquilo, e é bem provável que ela escolha a pior para ser a “verdade”. Mas, isso é algo que não é nem um pouco transparecido, já que ela sempre está com sua pose de imponente, mandona e, quiçá, sendo líder.
Ela não é de muitos amigos, mas tem suas quatro amigas inseparáveis. Mas, que fiquei claro, ela só não é rodeada de gente, porque ela não se permite, se “afasta” antes mesmo de se aproximar. Porém, o que importa são os que ficam sempre ao seu lado e os verdadeiros, e ela sabe muito bem quem são esses.
Ela tem cara de que curte uma poesia, um romance clássico, ler na serra, admirando as matas, com uma coberta e acompanhada de seu vinho ou seu café, sem açúcar, se possível.
Garota da Echarpe Verde, sei que no fundo você gosta de se arriscar, muda da echarpe verde para a de oncinha, isso quando não usa nenhuma.
Com amor, a pessoa que em seu uniforme escolar tinha a cor da sua echarpe favorita.
Rita Skeeter
Que texto bom de ler, gostei muito. Você trabalhou muito bem detalhes e eu consegui imaginar a personagem perfeitamente. Parabéns pela crônica!!
ResponderExcluirAdorei a descrição detalhada do interno e externo da personagem. Parabéns!!
ResponderExcluirNossa, que texto bom!! Escreveu bem demais e detalhou de forma muito instigante, dá até vontade de conhecer essa Garota da Echarpe Verde. Enquanto lia, consegui imaginar as imagens e cenas que você descreveu ao longo do texto, o que deixou a leitura muito boa. Parabéns!!
ResponderExcluirAdorei o texto e a descrição ficou ótima, consegui visualizar tudo o que propôs, parabéns!
ResponderExcluirBem legal!! Foi bem descritivo cumprindo com a proposta, parabéns!
ResponderExcluirUAU! Que belo texto, Rita. Consegui imaginar cada detalhes conforme foi descrevendo. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirTexto bem escrito e as descrições estão ótimas, cumpriu muito bem a proposta, amei a forma que você concluiu a crônica. Parabéns!
ResponderExcluirÓtimo texto! Adorei a maneira que você descreveu os detalhes. Parabéns!!!
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