A realidade do pseudo-jogador

 Nada na vida acontece por acaso, tudo tem um propósito, uma razão e para isso fazemos escolhas. Essas escolhas afetam diretamente as nossas vidas, mas tudo tem um propósito. 

As esperas intermináveis por aquele ônibus, aquelas resenhas que não participei, aquele jogo que não pude ir, tudo isso valeu a pena. Sei que grandes ídolos como Juninho Pernambucano, Edmundo e Roberto Dinamite também tiveram que fazer escolhas e deixar de fazer coisas que gostavam, tudo isso para alcançar seus objetivos, assim como eu.

A vida é como um grande clube de futebol, tem seus altos e baixos, fases onde a bola não entra ou nada dá certo. Cair faz parte, mas a grandeza faz-se reerguer sempre. Seja de chuteiras ou chinelos, o cotidiano do Ribamar muda a cada novo desafio, seja ele a luta para entrar na Universidade, no trabalho, nos treinos ou nos gramados. Eu não corro apenas lá. 

Assim como todo atleta, tento manter a forma física, e na pandemia fica cada vez mais complexo se exercitar e se alimentar direito, principalmente com aulas remotas, onde o tempo é curto e se esvai, assim como a internet quando precisamos apresentar algum trabalho. Falando deles, são tantos, mas sei da importância de cada um na minha vida e sou grato, principalmente quando vejo “Tarefa entregue” no Classroom. Eles ainda fazem com que os alunos se aproximem, por meio dos trabalhos em grupo e mesmo no EAD, criem laços de amizades.

Entre canetadas e pedaladas, gols e matérias, Ribamar vive seus momentos de lutas e glórias e no final das contas a busca pela artilharia da vida é sempre a ambição. 

E só para deixar registrado Vasco 2 x 0 Sport.

                                                                                                Lucas Ribamar