Tofu frito? Qual será o sabor desse prato?
Um queijo que quase não é um queijo, um comunicólogo que quase não comunica, que elogia ao criticar e crítica unindo a elogios. Tudo isso foi a visão que tive ao ler as avaliações no Google. Lendo sua descrição no cardápio, imagino-o centrado, mas levemente descompromissado, apegado a sua origem (a família de panelas e as amizades dos temperos), mas um pouco controlador, talvez por isso seja frito, e não assado, ou à moda da casa, ou como o cliente desejar.
Decidi experimentar, e quando o garçom o trouxe percebi sua aparência, obviamente não sou uma especialista gastronômica e sim uma poetisa, então vou descrever o prato transformando-o em um humano, será mais fácil do que detalhar a textura e o óleo usado.
Deparo-me com um homem, nem tão alto nem tão baixo, cis e hétero, com sorriso tímido e pele pálida, veste roupas comuns e senta-se na cadeira à frente, deixando a do meu lado vazia. Apoia-se na mesa e, ao me olhar, retira-se de seu apoio para recostar na cadeira, como quem tenta ajeitar a postura. Conversamos sobre animais, família e música, seus olhos, meio perdidos, dizem tudo, já que a máscara não me permite ver sua feição completa - maldito covid!- e tento me ater somente a eles, os olhos castanhos, como quem tenta decifrar um enigma.
Após me deliciar, volto à realidade, pago a conta e me retiro. No Uber, voltando para casa, entro no site para avaliar o prato e lhe dou 4/5 estrelas, lhe falta comentar mais dos assuntos que propus.
Ah, se a comida soubesse falar!
Adorei a crônica, super leve e a descrição em forma de "crítica culinária" ficou excelente.
ResponderExcluirObrigada, Michael!
ExcluirAbordagem muito criativa, gostei bastante. A descrição dos detalhes foi bem feita e o texto foi bem escrito. Parabéns!
ResponderExcluirMuito obrigada pelos elogios, gato! :)
ExcluirAchei incrível a sua criatividade em transformar Tofu em um prato mesmo e descrevê-lo a partir daí. O texto ficou muito legal e bom de ler, as descrições físicas ficaram legais, mas talvez você pudesse ter desenvolvido um pouco mais a personalidade dele.
ResponderExcluirObrigada, mulher, tentei uma sacada diferente mesmo. Sobre a sugestão, ficarei mais atenta!
ExcluirMuito diferente e interessante a descrição do prato culinário!
ResponderExcluirObrigada pelo reconhecimento! <3
ExcluirAchei sua crônica muito gostosa de ler! Leve e com muitas ideias bem colocadas. A ligação entre o restaurante e a descrição ficou ótima! Só no primeiro parágrafo que fiquei com uma dúvida: Ali onde está “crítica” seria sem acento não?
ResponderExcluirÉ sim, Péricles, falha minha! Obrigada pelo comentário :)
ExcluirAdorei que conseguiu conciliar o homem com comida, achei incrível!
ResponderExcluirHahaha que bom que gostou!
ExcluirAchei mtt criativa a sua abordagem culinária! Texto muito bom de ler, parabéns! <3
ResponderExcluirObrigada, fico feliz que tenha gostado! <3
ExcluirQue criativo!! Amei a crônica, fiquei até querendo mais!
ResponderExcluirAhhh fico muito feliz com isso, obrigada, querida! <3
ExcluirAdorei, a abordagem foi muito criativa e as descrições encaixaram perfeitamente. Parabéns!
ResponderExcluirObrigada pelos elogios, pica-pau <3
ExcluirParabéns pela criatividade! Amei a maneira que você desenvolveu a crônica, as descrições ficaram ótimas, adorei o texto!!
ResponderExcluirMuito obrigada pelos elogios, princesa, fico feliz que tenha gostado!
ExcluirGostei muito da forma como você me descreveu, Cigana! Principalmente com esse jogo de comida x humano, os adjetivos e as comparações. Excelente! Agora, temos que nos encontrar pra conferir se a comida sabe falar! rs
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, querido Tofu! Em breve nos encontraremos e irei com certeza querer fazer o teste hahahah
ExcluirAmei a criatividade, Cigana! Mandou bem demais em toda a narrativa e descrição!!
ResponderExcluir