Trump. Terrorista. Raivoso. Ultrapassado. Mafioso. Patriota. É, até que não foi tão difícil encontrar no dicionário adjetivos para você, senhor presidente estadunidense.
Como diria a minha avó "entre o sujo e o mal lavado, escolhemos o que fede menos". Assim me sinto em relação ao minúsculo Biden. Afinal, entre comer e cheirar merda é melhor a segunda opção, de acordo?
O que diria Bakunin ao ver a continuidade do ópio do povo, o sistema político atual, pautado na junção entre Deus e Estado? Ora com Bolsonaro, ora com Trump. Não precisa ser cristão pra saber que é pecado citar esses nomes.
Religiosamente falando, inclusive, às vezes me pego duvidando ferozmente de Deus e me questiono por qual motivo ele está presente na maioria das vezes nas bocas mais sujas?
Talvez o diabo estivesse certo, talvez ele fosse mais um anarquista clamando por liberdade e alguém que lutou contra esse sistema de hierarquia, contra essa submissão patética que alastra-se por anos e anos.
Biden e Trump não é uma guerra entre Deus e diabo. É uma guerra entre fanáticos que continuarão nos utilizando como marionetes. E no meio da esquerda e da direita me vejo querendo ser livre.
Obama, homem de Deus, matou tantas famílias sírias. Bush, homem de Deus, Trump, homem de Deus. Vocês já conhecem essa história. Quantos mais nessa falsa liberdade? Dessa vez fico contigo, diabo. Sua anarquia combina com a de Bakunin. Sua anarquia combina com a minha.
Formiga Atômica
Existem políticas que são de Estado, o assassinato é política dos EUA. Parabéns pela crônica, os sírios estão representados, os iemenitas e os afegãos que não.
ResponderExcluirNo mais, tema bem escolhido e bem escrito, parabéns!
Obrigado, meu amigo! Aliás, bom receber um retorno de quem é craque neste assunto. Abraços da Formiga!
ExcluirMuito bom! Desenvolveu o tema proposto com essa analogia de Deus e diabo, leitura inteligente porém sem rodeios, muito bom!
ResponderExcluirObrigado, Virgilio, que bom que curtiu. Abraços da Formiga!!!
ExcluirOpa, desculpem a demora:eu fui irônico com a questão religiosa, talvez para os cristãos tenha até passado dos limites. E fui amplamente anarquista, brincando com o nome do meu ídolo Mikhail Bakunin e com uma de suas mais belas obras "Deus e Estado"
ResponderExcluirGostei muito da crônica, talvez principalmente por não ser religiosa, e gostei da ironia com a religião!
ResponderExcluirGostei da crônica, da amarração. Parabéns.
ResponderExcluirTenho sentimentos mistos com relação ao texto.
ResponderExcluirAchei bem escrito, a situação no oriente médio precisa ser exposta mesmo e é notório que os democratas tiveram políticas externas destrutivas, mesmo sob o "gente boa desconstruidao" Obama.
Mas acho que erra ao tratar os dois lados como fanáticos, o Trump representa uma forma de fazer política de baixo nível e demagoga que fez escola no mundo inteiro, e isso não encontra contraponto do outro lado.
A derrota do Trump era necessária justamente no combate a essa "nova direita" e esse extremismo, por isso, e com todas as críticas que eu tenho ao Biden e aos Democratas, não acho que ele pode ser colocado como outra face de um mesmo mal, são coisas fundamentalmente distintas.
O que não significa dizer que devemos passar pano para o imperialismo americano, que continuará tendo que ser criticado sob este novo governo.
Gostei muito, Formiga. Achei um texto muito inteligente! Parabéns
ResponderExcluirTexto inteligente, bem escrito e crítico.
ResponderExcluirCrônica muito bem desenvolvida, a escolha do assunto e como trabalhar a ironia foi muito inteligente
ResponderExcluirParabéns pelo texto!