Digníssimo, Cara de Pescoço

 Mais uma sexta-feira, e com ela chega o nosso presente semanal, nosso querido companheiro,  Cara de Pescoço, que com o seu jeito único e suas inúmeras metáforas segue nos cativando a cada crônica.

Inteligente como é, não abre mão de suas analogias históricas, dignas de elogios sobre seu possível repertório sociocultural no Enem.

Capaz de mostrar suas diferentes facetas, desde o jovem engajado e informado politicamente até ao adolescente travesso na escola, suas nuances são interessantes demais para serem ignoradas.

E sua postura formal e quase sempre acadêmica? Fica difícil de perceber se é algum resquício aparente de sua timidez ou se é apenas o seu modo profissional tomando espaço. E quando seu senso de humor dá as caras, ah, é delicioso.

É de se admirar, toda sua objetividade e seriedade ao se comunicar, ficam expressas em cada palavra de seus textos. Esses, talvez escrito na euforia da madrugada, quando a excitação de mostrar seu conhecimento vem à tona. Vem à tona e não decepciona, afinal, sua habilidade técnica revela seu lado perfeccionista e nada desinteressado.

Se não fosse tecnicamente impossível (pelo menos por enquanto) diria que consigo vê-lo escrever suas cativantes histórias, diria que consigo vê-lo com seu cabelo perfeitamente alinhado, assim como suas roupas, sempre básicas e confortáveis. Diria que consigo ver seu jeito quieto e observador. Diria que consigo ver seu sorriso de canto carregado de sarcasmo ao ler notícias sobre a confusa e vergonhosa política brasileira. 

Infelizmente eu não consigo, mas consigo senti-lo, consigo me admirar a cada semana que passa, e cá entre nós, acredito que isso seja ainda melhor.

                                                                                         Princesa Consuela B. Hammock