Caro Asa Monstro, espero que com essa crônica se sinta especial, e que minhas palavras toquem algum lugar do seu ser, de maneira energética e vitalizadora.
Te li, mas não te decifrei, me intriguei. Te vi mudar ao passar das páginas, te vi ferido, vi sua tentativa de decolagem. Não se esconda, de a cara a tapa, vai doer, mas que sirva de lição, afinal o privilégio de existir é ser você mesmo.
Pelos meus olhos, você é tudo que duvida ser, você é a metamorfose ambulante de Raul Seixas e também a gentileza de Marisa Monte. Nessa terra somos como as nuvens, vivemos em mutação, cada hora de uma forma ou tonalidade, chamo de chuva o que nos transborda, vejo enchente em seus dizeres.
Me indaguei sobre o monstro em seu nome, monstro pode ser o lugar sombrio de nossas mentes ou os tóxicos remorsos que envenenam nossa alma. Monstruosidade é não se mostrar por inteiro, seja quem você quer ser, sei que é um processo, pode parecer egoísta, mas viva para você, pois nunca bastaremos no olhar do outro.
Com o passar das páginas, as feridas de suas asas se fecharam, dando lugar a lindas gérberas, você está preparado, você é suficientemente bom, “abra suas asas, solte suas feras”, voe, atravesse nuvens leves, que te queiram por perto. Nunca permita que te prendam em gaiolas, você nasceu pra voar, que suas asas te permitam chegar onde seu coração deseja. Te desejo sorte na caminhada, se pesar deixa a chuva levar o que não te cabe mais. Que você encontre o equilíbrio, e que ele te conforte.
George Amarelo
Concordo, George. Asa é alguém que a gente não consegue decifrar, ele é intrigante. Muito legal acompanhar as nuances semanais dele. Admiração... sinto pelo Asa e por este teu textos.
ResponderExcluirObrigado, Perua, de verdade. Vou me esforçar ainda mais para escrever crônicas ainda melhores. Espero que vocês continuem pensando que elas e eu somos assim: intrigantes. Te vejo na próxima crônica, abraços!
ExcluirGeorge! Obrigado pelo texto lindíssimo. Não culpo por ser difícil me decifrar, porque até eu tenho problemas com isso de certa maneira. Então, eu até queria explicar um pouco do meu pseudônimo, mais talvez depois! Enfim, queria te dizer que vou levar o seu conselho, tanto minhas asas quanto minhas feras são partes de mim, afinal. E a frase final está completamente de acordo comigo, eu espero o mesmo para você. Obrigado pelas palavras carinhosas! Abraços apertados.
ResponderExcluirFico muito feliz que tenha gostado, acho que nenhum de nós conseguiu se mostrar por inteiro, mas faz parte, espero que possamos evoluir ao decorrer das crônicas. Abraços apertados para você também, te admiro demais!
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