quinta-feira, 8 de julho de 2021

Futebol não se discute

Com a chegada dos anos 2000, a seleção brasileira de futebol é considerada a maior da

história por ser a única detentora de quatro títulos mundiais. Na Copa do Mundo de

2002, conseguimos um resultado crucial para mudar os rumos da história do país.

Fomos os primeiros e, pelo menos até a próxima competição, os únicos a ter cinco

títulos mundiais.

As Copas de 2006 e 2010 trouxeram esperança de mais títulos devido ao ótimo elenco à

disposição. Não conquistamos os mundiais, mas tivemos boas campanhas. Apesar de

não termos vencido no campo, conseguimos manter uma boa base e uma perspectiva

interessante sobre nosso futuro. Afinal, àquela altura, aproximava-se o mundial no

Brasil.

À medida que o país se transformava para a Copa de 2014, crescia a expectativa dos

torcedores com a possibilidade de vermos a amarelinha ganhando mais uma estrela no

peito em pleno Maracanã. Entre este e os outros 11 estádios, havia mais de 8 bilhões de

resultados possíveis, mas paramos no superfaturado vexame contra os alemães.

Após o resultado, Dunga é acionado para ser o técnico da equipe ainda em 2014. Com

o avançar dos anos, houve muita pressão sobre o nosso comandante até que, em 2016, é

atingido por um duro golpe sendo convidado a se retirar do comando. A estrela com

feitos incríveis pelo Brasil deixava o cargo após duas representações à frente da nossa

seleção.

O Brasil segue sem muito protagonismo até a Copa de 2018, quando encara uma difícil

competição. Foram muitos altos e baixos, ausência de participantes importantes para o

evento em momentos decisivos, até perdermos na semifinal. O resultado foi inesperado,

chocando muitos que sabiam da iminente mudança cíclica dos canarinhos.

Esta mudança se inicia quando o novo Presidente da Confederação Brasileira de Futebol

(CBF), Rogério Caboclo, é eleito em 2018. Desde que assume, o presidente não faz uma

boa gestão. Depois de sua eleição seguida de anos de um comando ruim, atualmente,

encontra-se envolvido em escândalos decorrentes de fortes denúncias.

No fim, a Copa de Mundo de 2022 se aproxima e esperamos poder voltar a vestir a

camisa do nosso Brasil com máxima paixão, com orgulho de sairmos nas ruas com as

cores da seleção canarinho repleta de imensos marcos em sua belíssima história.

Do contrário, será que mesmo após tantos escândalos o presidente conseguirá manter o

seu mandato até 2022 quando teremos mais algumas semanas decisivas para mudar a

história e futuro da seleção brasileira de futebol?

O Tempo

5 comentários:

  1. Tempo, sempre você escrevendo sobre futebol... HAHAHAH
    Adoro seus textos, parabéns!

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  2. E ainda há gente que negue a mistura do futebol e da política, ainda mais no Brasil... Baita texto, Tempo!!

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  3. O tempo, sou um entusiasta do futebol e textos assim me prendem muito. Amei a metáfora utilizada com o desgoverno atual, principalmente com a última pergunta feita. Ah, uma correção também: Caimos em 2018 nas quartas, não na semifinal. De Bruyne e os belgas ainda vão pagar a gente..

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  4. texto incrivel, tempo! espero mesmo que em 2022 a gente consiga usar a camisa amarela (linda) SEM segundos significados!

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  5. Amei o jeito que vc relacionou a política com o futebol, parabénssss. Também espero que em 2022 o significado da camisa mude!!!!

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